O governo de Israel defende uma resposta ao ataque inédito do Irã contra o território israelense, na noite de sábado (13), mas o governo iraniano avisou que em caso de contra-ataque, lançará uma ofensiva ainda maior. Em meio a tensão na região, a comunidade internacional tenta evitar uma escalada no conflito.
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden deixou claro ao primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu que o governo norte-americano não vai apoiar um possível contra-ataque. Biden chamou o ataque do Irã de “descarado” e elogiou a capacidade de defesa de Israel, em um comunicado oficial, mas nos bastidores, conforme informado por uma autoridade da Casa Branca à agência Reuters, ele deixou claro que os EUA não participarão de eventual contra-ataque israelense.
O Irã ameaçou bombardear bases norte-americanas se os Estados Unidos apoiarem as forças israelenses em uma contraofensiva. De acordo com o governo iraniano, o ataque de sábado foi uma resposta ao bombardeio promovido por Israel à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, em 1º de abril, e que matou membros da Guarda Revolucionária do país em Damasco, incluindo um líder destacado da Força Quds, uma unidade do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica do Irã.
Para o Irã, com os ataques de sábado, o assunto está encerrado. Porém, Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra, afirmou que os iranianos pagarão na hora certa. “Construiremos uma coalizão regional e cobraremos o preço do Irã da maneira e no momento certo para nós”, disse Gantz em comunicado oficial. (Com Oliberal)