Indígena morre picado por cobra e lideranças denunciam falta de atendimento médico no Pará

Crédito: Reprodução

Um indígena da etnia Kamaruara morreu após ser picado por uma cobra da espécie surucucu, na aldeia Mapirizinho, às margens do Rio Tapajós, em Santarém, no oeste do estado. Lideranças do grupo emitiram uma carta de revolta contra a Secretária Especial de Saúde Indígena (Sesai) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), alegando que houve omissão de socorro à vítima

O fato ocorreu na manhã de domingo, 4, numa área de mata fechada e o indígena Alberto Castro Bispo, ainda conseguiu se locomover até a aldeia e foi ajudado por moradores. Diante da gravidade do caso, a Sesai e o Samu foram acionados para fazerem a remoção do indígena para Santarém.

Sem “hora voo” ou marinheiros para buscarem o paciente de irem de lancha, e mesma negativa veio por meio do Samu, que informou que a equipe de paramédicos estava atendendo uma ocorrência em outra localidade.

No fim da tarde, quando uma equipe chegou à aldeia, mas Alberto já estava quase morto. “O parente chegou às 19h em Alter do Chão, desacordado, tarde demais. Perdemos mais um Kumaruara por negligência (…). Esse é um caso relatado, de muitos que acontecem na Amazônia com indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Continuamos sem acesso a saúde pública de qualidade dentro da nossa realidade”, diz um trecho da carta.

A reportagem do Portal Roma News entrou em contato com a Sesai e com a Secretaria de Saúde de Santarém (Semsa) e aguarda retorno.

Fonte: Roma News

(com informações O Impacto)

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