Homem é morto com mais de 10 tiros no Pará

Um crime cometido em plena luz do dia chamou a atenção dos moradores do conjunto Promorar, no bairro Maracangalha, em Belém. Ocupantes de um carro prata, armados, invadiram a residência de Erik Will de Oliveira Siqueira, 26 anos, e o executaram à queima-roupa.

A vítima já tinha passagem pela polícia e, de acordo com policiais do 1° Batalhão, que atenderam a ocorrência, usava uma tornozeleira de monitoramento eletrônico da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). 

Era por volta de 10h 30 quando os executores chegaram à residência da vítima, localizada na quadra 42, em três carros. Usando um alicate, eles cortaram o cadeado da porta, entraram no imóvel e dispararam diversas vezes, assustando a vizinhança que acionou a polícia via Ciop. Após o crime, os homens retornaram aos carros e saíram em alta velocidade.

Informações apuradas no local dão conta de que Erik já havia sido preso, há alguns anos, pelo homicídio de um policial militar no bairro do Guamá. Contudo, as testemunhas não souberam dar mais detalhes sobre as características dos veículos e nem dos autores do homicídio.

Equipes do 1º Batalhão de Polícia Militar e da Divisão de Homicídios permaneceram no local do crime até a chegada dos peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. De acordo com o perito criminal José Cordeiro, ao menos três homens invadiram a residência e usaram, provavelmente, mais de uma arma de fogo.

“Eles arrombaram o cadeado, entraram no imóvel, tiraram a vítima de dentro do quarto e o balearam na lateral da casa. Com certeza foram mais de 15 tiros”, relatou.

Na residência estavam ainda a mãe, o padrasto e o irmão de Erik, de 12 anos, mas o alvo dos criminosos era mesmo Erik. “Encontramos 20 perfurações, entre entrada e saída. A maioria foi de entrada, todas no rosto, bem característico de execução”, afirmou o perito.

O corpo de Erik foi removido para o Instituto Médico Legal por volta de 13 horas. Quem tiver informações sobre os criminosos pode entrar em contato com o Disque Denúncia (181), que reforça a importância da colaboração da população para a elucidação de crimes como esse. O denunciante não precisa se identificar.

O Liberal

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