O governador, Helder Barbalho, foi bastante criticado, ontem (16), após a publicação do Decreto N° 609, suspendendo as atividades em repartições públicas, realizações de eventos e reuniões, como medida preventiva de combate a pandemia do coronavírus, mas deixou a educação pública fora das medidas anunciadas no documento.
Na manhã de hoje (17), o sindicato das escolas particulares e as universidades públicas e particulares já tinham anunciado a paralisação das atividades letivas, visando a não contaminação de servidores e alunos com o Covid-19 no estado do Pará. Medida que aumentou as críticas a Hélder Barbalho.
Diante da repercussão negativa entre pais, alunos e servidores, Helder Barbalho publicou um vídeo, durante a tarde de hoje (17), comunicando a suspensão das atividades escolares no ensino fundamental, ensino médio, escolas técnicas e Universidade Estadual do Pará (Uepa) até o dia 31 de março de 2020.
No final do mês de março, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) deverá se pronunciar a respeito do calendário de reposição de aula ou a extensão da paralisação das atividades letivas, conforme a situação de controle em que se encontrará o coronavírus no Pará.
De acordo com áudios publicados nas redes sociais, a Seduc vai publicar uma nota de esclarecimento, amanhã (18), orientando as Ures, Uses e unidades escolares sobre procedimentos a serem seguidos durante a suspensão do calendário letivo.
O silêncio da Seduc está preocupando a comunidade escolar. “A Secretária de Educação precisa ‘falar’ com os pais, servidores e alunos”, afirmou o pai de um estudante da escola Plínio Pinheiro em Marabá. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) também ainda não se manifestou sobre a decisão do governo do Pará.
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