Grupo Líder esclarece polêmica sobre abertura 24 horas em Marabá

Grupo Líder anunciou a abertura do Líder Marabá, durante 24 horas, a partir de amanhã (8), provocando várias denúncias de funcionários, nas redes sociais, preocupados com a falta de esclarecimentos sobre respeito de transporte, alimentação, treinamento e pagamento de hora-extra durante a madrugada, após o início da abertura do Supermercado durante 24 horas.

As denúncias demonstravam a preocupação com a inoperância do Sindicato dos Comerciários de Marabá (Sindecomar), pois, segundo eles, a entidade sindical está abandonada e sem legalidade para representar os trabalhadores, porque as eleições para escolha da nova diretoria não foram realizadas desde o mês de novembro de 2019.

No final da manhã de hoje (7), o Portal Debate Carajás publicou uma matéria, externando a preocupação dos funcionários do Líder. Por volta de 13h20, o Senhor, Oscar Rodrigues, sócio proprietário do Grupo Líder, fez contato com a Redação e esclareceu as dúvidas abordadas na reportagem. Segundo ele, a empresa vai contratar mais 50 novos trabalhadores e apenas alguns funcionários serão remanejados para o turno da noite.

Oscar argumentou que todos os direitos trabalhistas serão pagos, em dia, como sempre o Líder pagou. Ele disse ainda que o grupo possui 4 unidades funcionando 24 horas em Belém, logo o Supermercado tem experiência sobre a logística necessária para funcionar 24 horas. “Os funcionários da noite desempenharão suas atividades em uma escala de 12 por 36 horas”, explicou.

“Toda grande cidade possui supermercados funcionando 24 horas e Marabá é uma grande cidade, logo necessita ter o comércio aberto à noite. É ótimo para a população e para a empresa, ainda mais em tempos de pandemia”, disse ele. Durante o diálogo, o representante do Grupo Líder não citou a falta da convenção coletiva para nortear a relação trabalhista entre patrão e empregados.

A repercussão da matéria “Abertura de supermercado 24 horas preocupa trabalhadores em Marabá“, entre os trabalhadores do comércio, chamou a atenção para a necessidade da 2ª Vara da Justiça do Trabalho e o Tribunal do Trabalho da 8ª Região resolverem o imbróglio para a escolha da nova direção da entidade sindical o mais rápido possível.

Debate Carajás

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