‘Golpe’: Polícia prende mãe e filha no interior do Pará

A Polícia Civil realizou, no último sábado (25) ,uma operação para cumprir mandados de prisão preventiva de duas mulheres mãe e filha investigadas por associação criminosa e estelionato em regiões de Curuçá e Marudá. A operação “Lobo em Pele de Cordeiro” contou com apoio operacional de policiais civis que atuam na Unidade Integrada Pro Paz (UIPP) de Marudá e Delegacia de Curuçá, além do reforço de agentes da “Operação Verão Seguro”, do Governo do Estado.

A dupla em sociedade com um segundo investigado diziam conseguir o benefício chamado cheque-moradia para as vítimas. Inicialmente os criminoso recolhiam o valor de R$ 20,00 de cada vítima, alegando ser para cópia e autenticação de documentos. Posteriormente diziam que as vítimas tinham pendência nos CPFs. Por esta razão precisavam pagar também o valor de R$ 29,00 para regularização.

Como parte do benefício cheque-moradia era em materiais de construção, também era cobrado das vítimas o valor de R$ 18,00 para conversão de materiais de construção em dinheiro. Além disso, alegava-se que o benefício seria pago pelo Banco da Amazônia, razão pela qual cobravam o valor de R$ 28,00 para que houvesse transferência para outros bancos.

Além disso, entre outros valores, também era cobrada a quantia de R$ 108,00 para resolução de supostos problemas nas contas das vítimas. Em uma expectativa bastante tímida, a quantidade de vítimas no Distrito de Marudá, em Marapanim, foi de pelo menos 250 a 300 pessoas e o valor conseguido ilicitamente pelos criminosos certamente supera a quantia de R$ 20.000,00, durante a prática delituosa que ocorreu desde o final de março até o mês de junho.

As presas são acusadas de praticar o mesmo golpe anteriormente no Município de Curuçá, também conseguindo dezenas de milhares de reais ilicitamente. Uma delas já responde a processo judicial pela prática do crime de estelionato praticado no ano de 2016 em Curuçá.

Nos golpes do cheque-moradia, as criminosas costumavam usar o nome de alguém com cargo importante para respaldar suas ações, sendo que no golpe praticado em Curuçá, usavam um nome de uma suposta juíza. Outra citação criminosa foi a do nome do Diretor do Centro de Recuperação Regional de Castanhal, o qual não possui nenhum tipo de relação com os criminosos.

Fonte: O Liberal

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