Gestão Rossieli Soares “bagunça” salário de professores no Pará

No Portal da Secretaria de Educação, pela manhã o servidor visualiza sua lotação com 120 horas mensais, ao meio dia, ela sobe para 220 horas, à tarde ela volta para 120 horas e no outro dia já aparece a antiga lotação de 2023.
Rossieli Soares e Helder Barbalho (MDB) - Foto: Redes Sociais

MARABÁ (PA) – Os professores sempre tiveram uma visão extremamente negativa da gestão da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), devido a sua ineficiência em todas as áreas responsáveis pela formação intelectual das futuras gerações no Pará, mas na gestão Rossieli Soares, atual secretário de Educação, essa percepção de uma “bagunça generalizada” atingiu seu ápice em uma governança cheia de erros e trapalhadas.

A “dor de cabeça” dos educadores teve início com a implantação de uma nova matriz curricular, onde diversas disciplinas essenciais para a formação intelectual do indivíduo tiveram seu número de aulas semanal reduzido sem nenhum debate com a categoria. Por outra lado, foram criadas novas disciplinas que parecem que vieram de Marte, pois ninguém sabe como ministrá-las nem para que servem na vida do estudante.

Salário

O salário mensal do professor é originado de sua lotação e da quantidade de turmas. O problema é que o sistema operacional e os técnicos da Secretaria de Educação se perderam na geração do pagamento dos educadores. No mês de fevereiro de 2024, já ocorreu um erro grave e centenas de profissionais irão terminar de receber seu salário, em uma folha suplementar, no dia 19 de março de 2024 devido a uma falha da Seduc.

Já no mês de março, nas escolas de tempo integral, por exemplo, a lotação de professores virou um “parto de porco espinho ouriçado”. Pela manhã, o servidor abre o Portal da Seduc e visualiza sua lotação com 120 horas mensais, ao meio dia, ela sobe para 220 horas, à tarde ela volta para 120 horas e no outro dia já aparece a antiga lotação de 2023. Esse “vai e vem” deixou os educadores preocupados, porque o chamado “fechamento da folha” ocorre a cada dia 10 do corrente mês. Rossieli inventou uma tal de “instrução normativa” que só atrapalha a vida do trabalhador.

Neste domingo (10), na modalidade ensino integral, por exemplo, a lotação de professores era para aparecer no Portal da Seduc com 284 horas mensais, porém só se visualiza 120 horas, ou seja, menos da metade do salário dos educadores. Caso ocorra um novo erro no pagamento mensal de professores em março, Rossieli Soares, deverá passar por ‘maus bocados”, pois a prepotência e a incompetência reina na gestão deste cidadão que ninguém sabe de onde veio nem porque foi nomeado por Helder Barbalho (MDB) mesmo diante de tantos protestos da categoria. (Portal Debate)

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