Garoto de 13 anos desaparece após naufrágio no Rio Amazonas no Pará

Um adolescente, de 13 anos, segue desaparecido após um naufrágio, na tarde de domingo (02), no Rio Amazonas, na altura do município de Óbidos, na região do Baixo Amazonas do Pará. O estudante, Cristiano da Silva Santana, sumiu nas águas em um acidente onde mais duas pessoas também foram afetadas, mas já foram resgatadas com vida.

A Prefeitura Municipal de Óbidos confirmou que o acidente foi perto da cidade, com uma pequena embarcação que vinha de Manaus, capital do Amazonas. A rabeta – embarcação pequena a motor – foi solicitada para emparelhar com o ferry boat São Bartolomeu IV, já que um passageiro vindo da cidade amazonense iria desembarcar em Óbidos, mas o barco não parou no porto do município. A prática, chama de transbordo, é comum devido à agilidade das rabetas, mas bastante perigosa.

Cristiano vinha na rabeta junto com o condutor, e quando voltavam com o passageiro, o banzeiro forte fez com que a embarcação virasse. Como o acidente foi perto do porto da cidade, pessoas que estavam em um posto de combustível flutuante atuaram rapidamente no resgate. O passageiro e o piloto do barco foram resgatados, mas o garoto sumiu nas águas escuras.

O 4º Grupamento de Bombeiros Militar, com sede em Santarém, informou que foi comunicado do caso ainda no domingo à noite e na segunda-feira (03), enviou logo pela manhã equipes, inclusive com mergulhadores, para ajudar nas buscas pelo menino.

Em nota, a Marinha do Brasil, por meio da Capitania Fluvial de Santarém (CFS), informou que soube do acidente onde duas pessoas foram socorridas por uma lancha que passava pelo local e levadas até a cidade de Óbidos, enquanto uma pessoa permanece desparecida.

“Uma equipe de Busca e Salvamento da Capitania continua na região para localizar a vítima. A CFS irá instaurar inquérito administrativo para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo acidente.

A Marinha do Brasil lamenta o ocorrido e conclama a sociedade a participar ativamente nesse esforço de fiscalização, informando qualquer situação que possa afetar à segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e vias navegáveis ou que represente risco de poluição ao meio hídrico, por meio do Disque Emergências Marítimas e Fluviais: 185″, disse o comunicado.

Fonte: O Liberal

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