Na tarde da última quarta-feira, 10 de março, o presidente da Frente Parlamentar da Mineração, deputado federal Ricardo Izar (PP-SP), e o secretário representante do Estado do Pará e ex-deputado Beto Salame, estiveram com o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.
A pauta da reunião foi demonstrar ao general Ramos a necessidade do fortalecimento das gerências regionais da Agência Nacional de Mineração, posto que tramita internamente na ANM uma proposta de alteração da estrutura daquela agência. Uma das mudanças de maior impacto para o setor de mineração é a extinção de várias representações da ANM nos entes da federação.
A referida pauta é um desdobramento da audiência ocorrida com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 5 de fevereiro e que teve repercussão em vários veículos de comunicação nacional e internacional.
A Frente Parlamentar da Mineração conta hoje com aproximadamente 236 parlamentares, entre deputados e senadores, e vem trabalhando incansavelmente em favor da mineração nacional.
O presidente da Frente Parlamentar da Mineração ressaltou mais uma vez o risco dos leilões de áreas mineradoras, visto que a própria ANM tem declarado repetidamente que não conta com servidores suficientes para fiscalizar as atuais minas em funcionamento e menos ainda para fiscalizar as extrações ilegais de minérios como ouro, nióbio, diamante, entre outros e que são mandados para outros países ilegalmente. Logo, seria humanamente impossível fiscalizar as mais de 7 mil áreas ofertadas em leilão.
“O Brasil precisa de indicadores precisos, precisa de uma mineração sustentável com cuidado com o meio ambiente, isso é possível com as técnicas disponíveis no mercado atual. Não é possível agirmos de forma irresponsável sem nenhum dado técnico que possa nortear as decisões da ANM para a realização do leilão”, afirmou o deputado Izar. (IDM Brasil – Divulgação)
