Feira Pan-Amazônica do Livro é declarada patrimônio cultural e imaterial do Pará

A Feira Pan-Amazônica do Livro é considerada o maior evento literário do Norte do Brasil

A Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes agora é patrimônio cultural e imaterial do Estado do Pará. Após sanção do governador Helder Barbalho, o Decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (3). O evento é considerado o maior evento literário do Norte do Brasil.

O projeto é de autoria do ex-deputado Márcio Miranda, e foi colocado em pauta e aprovado pela Assembleia Legislativa (Alepa) no último dia 5 de março.

A Feira Pan-Amazônica do Livro é considerada o maior evento literário do Norte do Brasil. A primeira edição ocorreu em 1996, no espaço do Centro Cultural e Turístico Tancredo Neves (Centur), e em 2019 o evento foi ampliado com o espaço dedicado às Multivozes. Naquele ano, a Feira recebeu mais de 410 mil pessoas e vendeu 805 mil livros. A valorização dos escritores locais também ficou em evidência, com cerca de 54 mil livros vendidos.

Na última edição, em 2023, a Feira bateu um novo recorde: foram mais de 107 mil visitantes em um dos dias da programação. O número é o mais alto já registrado, em apenas um dia, em todas as edições. Naquele ano, que marcou a 26ª edição, foram 450 mil visitantes, mais de 2 mil empregos gerados e venda de 720 mil livros, movimentando R$ 18 milhões em negócios ao longo de nove dias.

Ursula Vidal, titular da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), avalia que a declaração como patrimônio cultural e imaterial é um reconhecimento à importância da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes tem como política pública de valorização do livro e da leitura na formação da cidadania plena, dos processos criativos e da consciência crítica, necessária à construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

“As multivozes presentes na programação, a cada ano, também reafirmam o compromisso do Governo do Pará com a pluridiversidade de nossas matrizes identitárias, e com a vocação da Feira de ser um espaço aberto para diálogos e diferentes perspectivas culturais e literárias”, destaca Ursula Vidal. (Com g1 Pará)

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