MARABÁ, SUDESTE DO PARÁ — O Portal Debate, que vem cobrindo o caso da tatuadora Flávia Alves Bezerra desde o seu desaparecimento, no último dia 15 de abril, já havia antecipado no início da madrugada desta sexta-feira (26) que os familiares da vítima reconheceram o corpo dela no Instituto Médico Legal (IML), após ser achado sepultado em uma cova clandestina na área rural da cidade de Jacundá, sudeste do Pará.
Após o reconhecimento no IML de Marabá, e diante da incessante busca por informações dos usuários das redes sociais, imagens que mostram o momento em que o corpo foi localizado passaram a ser divulgadas em grupos de WhatsApp. A família de Flávia Alves, em contato com a Reportagem, pediu para que as imagens mórbidas não sejam divulgadas pela população, em respeito ao sentimento dos familiares.
Entenda o caso
Segundo as investigações, Flávia Alves foi morta por Willian Araújo Sousa, conhecido como “Will Sousa”, um tatuador bastante conhecido em Marabá. A esposa dele, identificada como Deidyelle Oliveira Alves, foi presa, na tarde desta quinta-feira (25), no Bairro Pioneiro, em Tucuruí, suspeita de participação na morte de Flávia. O casal se encontra custodiado à disposição da Justiça. Não foi possível saber como a vítima foi assassinada devido ao avançado estado de decomposição do corpo.
A Superintendência de Polícia Civil em Marabá convocou uma coletiva de imprensa às 9j desta sexta-feira (26), como forma de divulgar o resultado da operação Anástasis, nome dado à ação para desvendar o crime. Participam da entrevista os delegados Simone, Leandro e Walter, este último presidente do inquérito.
“Will”, como o tatuador é conhecido, permanece sem assumir que Flávia esteja morta e que tenha alguma relação com o crime. O advogado dele, Dr. Phillipe Barbalho, decidiu deixar a defesa dos interesses do tatuador diante dos desdobramentos do caso. Willian Sousa será comunicado para contratar novo advogado para atuar em sua defesa. (Portal Debate)