Família contesta envolvimento de irmãos mortos com ‘coisas erradas’ em Marabá

Vítimas foram mortas com tiros na cabeça e tórax - Crédito: Arquivo da família

Familiares de Joás Caldas Roldão, 19 anos, e Joabe Roldão Caldas, 17 anos, assassinados a tiros no final da noite de segunda-feira (16), no bairro Nossa Senhora Aparecida, conhecido como “Coca-Cola”, em Marabá, no sudeste do Pará, negam peremptoriamente que os irmãos tivessem envolvimento com o submundo do crime e consumo de drogas, conforme relatado em matéria publicada ontem (17).

O primeiro familiar a fazer contato com a Redação do Portal Debate Carajás afirmou que a família não tinha nenhuma informação anterior a respeito de supostos crimes cometidos por Joás e Joabe. “Eles eram dois jovens legais, religiosos e viviam em casa. A gente não sabe realmente porque essa tragédia aconteceu”, lamentou o parente das vítimas mortas a tiros.

Um tio das vítimas argumentou que os jovens trabalhavam com o pai em instalação de cercas elétricas e mantinham uma boa convivência com os vizinhos. No entanto, Joabe Roldão estava começando a consumir bebida alcoólica, mas foi repreendido pelo pai e largou o vício. O familiar afirmou que nunca houve nenhuma acusação nem registro de boletim de ocorrência contra os dois jovens.

O parente ainda relatou que um vizinho dos Roldão mexia com ‘coisas erradas’ e que dias atrás tiros foram ouvidos dentro da casa do indivíduo, porém sem nenhuma participação dos irmãos, dando a entender que as vítimas possam ter sido mortas por engano.

“Queremos que os fatos que levaram ao assassinato de Joás e Joabe sejam esclarecidos. Se encontrarem provas contra meus sobrinhos, os dois já pagaram com a perda da vida. Caso não encontrem nada contra a conduta deles que os assassinos sejam presos, pois eles causaram uma tragédia em nossa família”, finaliza.

Os familiares pedem encarecidamente à Polícia Civil que identifique e prenda os executores e mandante da morte de Joás e Joabe, pois a família está destroçada. Áudios enviados pelos parentes à Redação do Debate Carajás mostram a preocupação dos irmãos com a religião e com a alegria de terem construídos uma casa para morar.

Investigação

O delegado Vinícius Cardoso, titular da 23ª Seccional Urbana, relatou que o caso é complexo e sensível, mas as investigações estão em curso. “Estamos com várias linhas de investigação e a vida pregressa das vítimas está sendo analisada para se chegar aos envolvidos na execução do duplo homicídio na “Coca-Cola”, explica o delegado.

Fonte: Portal Debate Carajás

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