Exército proíbe militares de compartilhar fake news e passa a exigir vacinação

Além disso, a partir de agora, todos os militares que estiverem retornando de viagem internacional precisarão apresentar um exame PCR negativo.
Crédito: Exército Brasileiro

Uma diretriz editada nesta terça-feira (4) pelo comandante-geral do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, proíbe militares e seus familiares de espalhar notícias falsas sobre a pandemia de covid-19.

A norma também determina o retorno às atividades presenciais, mas os militares precisam estar vacinados. A recomendação vai de encontro ao que defende Jair Bolsonaro. Para o presidente da República, a vacinação tem que ser opcional.

Pela diretriz expedida, “não deverá haver difusão de mensagens em redes sociais sem confirmação da fonte e da veracidade da informação. Além disso, os militares deverão orientar os seus familiares e outras pessoas que compartilham do seu convívio para que tenham a mesma conduta”.

Além disso, a partir de agora, todos os militares que estiverem retornando de viagem internacional precisarão apresentar um exame PCR negativo antes de voltar aos quartéis e outra mudança determinada pelo comandante-geral é que as missões internacionais ainda não iniciadas vão passar por uma reavaliação em virtude da pandemia de Covid, assim como seminários, palestras e solenidades ou atividades que possam causar qualquer tipo de aglomeração.

Enquanto a imunização avança em todo o país, quase metade dos integrantes do Exército e da Aeronáutica ainda não está devidamente vacinada contra o novo coronavírus. O número de militares que se negaram a receber o imunizante é 32,2 mil (15%) e 4,3 mil (6,6%) nas respectivas Forças (12,96% nas duas juntas). (Portal Debate Carajás, com O Antagonista)

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