Ex-secretário de Darci denuncia supostos crimes ambientais do Prosap

Luiz Vieira destacou que, apesar da importância do Prosap para Parauapebas, o projeto está sendo desenvolvido de forma não sustentável, resultando na supressão de áreas ambientais
Foto: Reprodução

PARAUAPEBAS, SUDESTE DO PARÁ — O ex-secretário de Educação no primeiro mandato do prefeito Darci Lermen (MDB), professor Luiz Vieira, fez uma série de críticas ao Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), apontando falhas na gestão e impactos ambientais negativos decorrentes do projeto. As críticas foram publicadas na página Parauapebas em Destaque, no Instagram.

Vieira expressou sua discordância em relação ao apelo feito à população para que se voluntarie no Prosap em defesa do meio ambiente, comparando a iniciativa a um gesto de ironia, afirmando que a prefeitura, principal executora do projeto, é responsável por crimes ambientais.

O ex-secretário destacou que, apesar da importância do Prosap para Parauapebas, o projeto está sendo desenvolvido de forma não sustentável, resultando na supressão de grandes áreas ambientais, como a mata ciliar ao longo do Igarapé Ilha do Côco, e na predominância de construções de concreto em detrimento das áreas verdes.

Vieira também criticou a falta de sombra e espaços verdes na cidade, citando exemplos como a Praça dos Esportes Radicais e o Complexo Turístico, onde a escassez de árvores torna o ambiente inadequado para os cidadãos, especialmente para aqueles com mobilidade reduzida.

O ex-secretário enfatizou ainda a necessidade de uma mudança urgente no conceito de paisagismo ambiental por parte dos engenheiros e arquitetos da prefeitura, e alertou para o crescente desconforto de viver em Parauapebas devido à falta de áreas verdes e sombra adequada.

A reportagem do Portal Debate não tomou conhecimento se as denúncias feitas por Luiz Vieira foram levadas à Promotoria de Justiça de Parauapebas, de modo que as providências legais sejam tomadas com relação ao caso.

O outro lado

O diário de notícias procurou a Assessoria de Comunicação do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap) em busca de esclarecimentos sobre os supostos crimes ambientais, mas não houve resposta.

O Portal Debate também tentou contato com a Prefeitura de Parauapebas na manhã desta quinta-feira, porém as ligações feitas ao número disponibilizado no site institucional não se completaram. O espaço ficará aberto para manifestação futura. (Portal Debate)

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