“Ex” denuncia empresário por chamá-la de “putinha”, “biscate” e “vagabunda” no Pará

No boletim de ocorrência, Júnior Zamperline teria chamado a vitima de “putinha”, “biscate”, “puta” e “vagabunda”. Agressões verbais violentas contra a honra de qualquer pessoa, principalmente contra uma ex-esposa.
Júnior Zamperline - Foto: Reprodução

BELÉM (PA) – O empresário e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), Cláudio Aparecido Zamperlini Júnior, foi denunciado, na noite deste último domingo (30), por sua ex-mulher, na Divisão Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM).

Cláudio Zamperlini é fazendeiro e produtor rural, sócio da poderosa Citropar Agropecuária LTDA, empresa que atua em diversos ramos da economia do Pará, da hortifruticultura, passando pela criação e o comércio atacadista de gado, aves, pescado, assim como com o transporte de cargas. A Citropar tem sua matriz instalada no município de Capitão-Poço, no nordeste do Pará.

Júnior Zamperline, como o empresário e político é conhecido, foi acusado de injúria contra sua ex-mulher, Raíssa Fernandes que é servidora federal. No boletim de ocorrência, o empresário teve seus atos tipificados no Art. 140 do código Penal, que entende-se como ofensa que venha atingir a pessoa, em desrespeito a seu decoro, a sua honra, a seus bens ou a sua vida.

De acordo com B.O, o acusado teria chamado a vitima de “putinha”, “biscate”, “sua puta”, e de “vagabunda”, termos são absolutamente violentos contra qualquer pessoa, principalmente contra uma mulher e ex-esposa de Júnior Zamperline.

Detentos trabalham no plantio e cultivo de laranjas em fazenda de Capitão Poço - REDEPARÁ
Foto: Reprodução

“O caso”

A vítima é uma servidora pública federal com quem o acusado teve um relacionamento por 4 anos. Em janeiro de 2023, o empresário procurou a vítima tentando nova aproximação. A vítima afirma que tinha dado uma nova chance, mas que não deu mais certo.

Em abril de 2023, Júnior Zamperline  procurou a vítima para tentar uma nova aproximação e contou que tinha conhecido uma mulher que tinha feito da sua vida um inferno. O empresário relatou para a vítima que a pessoa com quem ele se relacionou estava perseguindo Raíssa Fernandes, nas redes sociais, e sabia tudo sobre ela.

No dia 30 de abril, a vítima recebeu uma ligação do ex-esposo, fez uma chamada em grupo com a outra mulher com quem ele mantinha relacionamento, chamando a vítima com palavras de baixo calão, como: “putinha”, “vagabunda” e “biscate”. O empresário estava sob efeito de álcool. A vítima se sentiu ameaçada e procurou a Delegacia da Mulher, no Bairro do Marco, em Belém, para registrar um boletim de ocorrência e solicitar medidas protetivas contra o vice-presidente da Faepa.

“O outro lado da treta”

De acordo com o site TN Brasil TV, a redação tentou estabelecer contato com Júnior Zamperline, porém até o fechamento da matéria não obteve respostas, garantindo que o espaço está aberto para manifestação da parte acusada. O site também tentou contato com a FAEPA para que a mesma se manifeste sobre o caso de seu vice-presidente, porém a entidade não se manifestou. (Portal Debate, com TN Brasil TV, do jornalista Taciano Cassimiro)

A denúncia foi feita na noite de domingo (30) na Divisão Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM), na presença da autoridade policial Maria Leticia Ferreira das Neves.

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