Estudante do IFPA de Marabá conquista medalha de ouro em Olimpíada Norte-Nordeste de Química

A jovem também recebeu uma menção honrosa na classificação geral do evento, que é promovido pelas Universidades Federal do Ceará e Federal do Piauí, com organização da Associação Brasileira de Química (ABQ)

MARABÁ (PA) — Natália de Souza Santos, aluna do Instituto Federal do Pará (IFPA), Campus Marabá Industrial, conquistou a medalha de ouro na Olimpíada Norte-Nordeste de Química 2024 na categoria “Estudante de escola pública,” levando o nome do Pará ao pódio em uma competição científica de grande prestígio. A jovem também recebeu uma menção honrosa na classificação geral do evento, que é promovido pelas Universidades Federal do Ceará e Federal do Piauí, com organização da Associação Brasileira de Química (ABQ). A cerimônia de premiação ocorreu em Salvador, na Bahia, no dia 6 de novembro.

A vitória de Natália representa uma conquista significativa para a educação pública no Pará, reforçando o papel de programas de incentivo à ciência e à formação técnica de jovens talentos. A estudante atribui grande parte de seu sucesso ao Projeto de Extensão “Segunda Química,” desenvolvido pelo IFPA Marabá Industrial e coordenado pelo professor Eduardo Bechara Filho. O projeto, que oferece preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e competições como as Olimpíadas de Química, tem ajudado alunos de escolas públicas a ampliarem suas perspectivas acadêmicas e profissionais.

A participação de Natália no projeto “Segunda Química” teve um papel decisivo em sua jornada, proporcionando o apoio técnico e emocional necessário para que ela superasse desafios e mantivesse o foco em sua formação. “Foi através desse projeto, que incentiva a participação em olimpíadas científicas e no Enem, que consegui chegar onde cheguei”, destaca a estudante. Além das aulas remotas e síncronas, o curso preparatório gratuito conta com uma metodologia ativa, onde estudantes de destaque auxiliam colegas, ampliando o aprendizado em grupo e fortalecendo o ambiente educacional.

Para o professor Eduardo Bechara Filho, o impacto da participação em olimpíadas científicas vai além das medalhas. Segundo ele, esses eventos promovem o desenvolvimento acadêmico e despertam o interesse pela ciência, criando novas oportunidades para os alunos. “É uma experiência que transforma o aprendizado e gera oportunidades para que os estudantes avancem em seus objetivos,” afirmou.

O projeto “Segunda Química” está atualmente em sua terceira edição, abrangendo estudantes de ensino fundamental e médio de escolas públicas de todo o estado. A jornada 2024-2025, que se estende até junho do próximo ano, segue abrindo portas para novos talentos e preparando uma geração de jovens para se destacarem no cenário científico nacional. (Portal Debate, com informações de IFPA)

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