Estratégia agressiva da oposição falha e fortalece Toni Cunha em Marabá

À medida que o tempo passa, a gestão do atual prefeito vem se consolidando junto ao eleitorado que enxerga as ações da oposição como perseguição política.
Prefeito Toni Cunha - Foto: Reprodução

OPINIÃO – Desde o início de seu governo, no dia 1º de janeiro de 2025, o prefeito Toni Cunha (PL) vem enfrentando uma oposição ferrenha do deputado Chamonzinho (MDB), vereadores Ilker Moraes (MDB), presidente da Câmara Municipal de Marabá (CMM), Vanda Américo (União Brasil), Marcelo Alves (PT), Orlando Elias (PSB) e Jocenilson Silva (PRD), com críticas ecoadas por portais pagos, rede de televisão, páginas de fofocas e rádios locais.

Na visão dos oposicionistas, os ataques orquestrados na Tribuna da Câmara Municipal de Marabá e nas redes sociais tenderiam a desgastar rapidamente a imagem de Toni Cunha junto ao eleitorado de Marabá, mas as coisas não estão saindo como planejado pela oposição, pois a reportagem do Portal Debate teve acesso, nesta semana, aos dados da última pesquisa realizada para “consumo interno” e não registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE/PA) que mostra a aprovação da atual gestão, navegando em “céu de brigadeiro”, beirando os 75% de aceitação popular.

Ao meu ver, tentar iludir a população, ao mostrar que o Hospital Materno Infantil (HMI) e Hospital Municipal de Marabá (HMM) passaram a apresentar problemas de superlotação, apenas no governo Toni Cunha deu muito errado, porque os hospitais público são bastante antigos, ficaram pequenos, não possuem estrutura física adequada, há anos, recebem pacientes de cerca de 23 municípios da Região de Carajás e o povo de Marabá conhece como ninguém esta problemática. Como parte do enfrentamento, o prefeito mantém um contato direto com a população por meio de suas redes sociais, mostrando as ações em execução para mitigar os problemas crônicos que se acumularam durante décadas na saúde pública de Marabá.

Já os ataques venenosos destilados contra alguns vereadores da base de Toni Cunha e a secretários de governo, nas redes sociais, acusando-os de crimes ou deslizes que muitas vezes não cometeram, andam minando a credibilidade claudicante da oposição, pois a resposta está chegando muito rápida ao celular da população, evidenciando as acusações falsas. Além disso, parte da mídia ligada à oposição, sob minha ótica, anda cometendo um erro considerado grosseiro e amador no jornalismo, não se publica uma acusação contra qualquer pessoa sem ouvir o chamado “outro lado”, logo o jornalismo político utilizado pela turma da oposição vem caindo no descrédito dos moradores de Marabá.

Os vídeos gravados pelos vereadores de oposição na periferia de Marabá, nas conhecidas “pontas de rua”, e postados nas redes sociais, onde eles mostram a falta de saneamento básico como culpa de Toni Cunha, não estão impactando a visão do eleitorado por um motivo muito simples: nenhuma cidade do norte do Brasil possui todas as ruas asfaltadas. Ainda mais em Marabá que a cidade possui cerca de 40 áreas frutos de invasão fundiária para moradia. Essa “forçação de barra” está sendo vista como uma tentativa de se ludibriar o povo. Resultado: a mesma pesquisa mostra a CMM e seus parlamentares com uma rejeição que ultrapassa os 76% aos olhos da população.

A gestão Toni Cunha anda às mil maravilhas? Longe disso. Ele é o melhor prefeito do Brasil? Não, pois a gestão pública é algo complexo. A gestão do bolsonarista será exitosa? A experiência mostra que o chamado “namoro de início de gestão” dura cerca de um ano, logo tentar incutir na cabeça da população que Marabá virou terra arrasada em tão pouco tempo, parece-me uma estratégia oposicionista equivocada e as pesquisas estão mostrando a visão contrária do eleitor da Terra de Francisco Coelho. No entanto, o atual gestor precisa mostrar que é “bom de obra” e que possui articulação política eficiente junto ao governo do Pará e governo federal para conseguir recursos para Marabá sob pena de ver sua aceitação diminuir a partir de 2026.

No afã de desgastar o prefeito, alguns vereadores vem cometendo erros grosseiros no uso da Tribuna da Câmara Municipal de Marabá, porque desconhecem o funcionamento da máquina pública, como exemplo, entre outros, podemos citar o protocolo de um requerimento na CMM, criticando a falta do serviço de fornecimento de registro civil para os recém-nascidos no Hospital Materno Infantil (HMI), mas o documento já é disponibilizado há mais de uma década aos novos bebês. Este tipo de erro descredibiliza o parlamento e fortalece a visão de perseguição política a Toni Cunha.

Toni vem mantendo uma relação conflituosa com alguns integrantes da Câmara Municipal de Marabá, estratégia que eu discordo, porém ele já deixou claro que este será a sua maneira de governar Marabá, ou seja, o delegado de Polícia Federal (PF) licenciado não se deixará ser pautado por ninguém que esteja “de olho” nos recursos públicos e na ocupação de cargos como já ocorreu com outros prefeitos na história da cidade em troca de apoio. A tentativa de suspender na Justiça a contratação de shows de nível nacional para as festas de aniversário de Marabá foi outro erro grosseiro da oposição, pois “estava na cara” que o Poder Judiciário não iria se intrometer em um ato discricionário da prefeitura. No final, ficou incutido na cabeça da população que houve mais um ato de perseguição a Toni Cunha.

No dia 28 de março de 2025, o experiente jornalista Gebson Assunção publicou no Portal Carajás Em Foco que Ilker Moraes supostamente estaria tramando, nos corredores da CMM, a cassação de Toni Cunha para destitui-lo do poder devido a desavenças políticas. Ao ser confrontado, o vereador negou, mas, como diz o antigo ditado popular, “onde há fumaça, há fogo”. Por outro lado, rola nos bastidores da Casa de Leis que o atual prefeito já conta com o apoio de alguns vereadores de oposição considerados mais experientes e moderados, pois eles estariam dispostos a não fazer parte da chamada “briga de cachorro grande”.

A tão sonhada destituição do atual prefeito e a tomada do poder por parte de Ilker Moraes não ocorrerão devido a entraves alheios à vontade do parlamentar, a saber: 1) o presidente da Câmara Municipal de Marabá não possui 2/3 dos votos do parlamento; 2) não existe nenhum ilícito comprovado aos olhos da lei; 3) falta apoio popular e; 4) ao contrário da gestão Toni Cunha, a CMM conta com uma enorme desaprovação por parte da população. Depois de todos estes requisitos, ainda resta ao sonhado afastamento do gestor, enfrentar as barras dos tribunais de Justiça, logo este sonho esdrúxulo de alguns vereadores anda longe ou quase impossível de ser concretizado em Marabá. (Pedro Souza)

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