‘Escola Segura’ aborda ações com comunidade escolar em Marabá

Iniciativa objetiva orientar e prevenir a violência escolar na rede de ensino pública, e foi apresentada à Escola Estadual Liberdade, no sudeste paraense
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Com o objetivo de planejar ações para prevenir a violência escolar, garantir a segurança e bem-estar dos estudantes, docentes e demais profissionais da educação pública, o Programa “Escola Segura”, criado pelo governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), promoveu, na noite de quarta-feira (20), palestra de apresentação do Programa e orientações de segurança no ambiente escolar na Escola Estadual Liberdade, em Marabá, no sudeste paraense.Foto: Divulgação

Foto: DivulgaçãoAlém do ciclo de palestras socioeducativas, o “Escola Segura”, por meio de recursos especializados, objetiva criar políticas públicas permanentes de segurança, atendimento integrado em casos de ocorrências de gravidade, entre outras ações.

Foto: Divulgação“Estamos fortalecendo nossas Diretorias de Ensino com a presença de um coronel da Polícia Militar, responsável por descentralizar as ações do programa para cada regional. Sensibilizar e formar as equipes escolares é parte fundamental para o sucesso do programa, que está norteado em enfrentar o problema na raiz, não de forma provisória, uma vez por ano. É com a educação e o investimento contínuo que vamos mudar esse cenário, para essa geração e para as próximas, de forma cada vez mais natural e efetiva”, disse Rossieli Soares, secretário de Estado de Educação do Pará.

Foto: DivulgaçãoPara o coronel da Polícia Militar, Benedito Sabbá, assessor do Núcleo de Segurança Pública e Proteção Escolar da Secretaria Estadual de Educação, em Marabá, a escola é um local onde se constrói histórias de vida, buscando conhecimento, no intuito de procurar uma profissão para ajudar a família.

“Mas essa construção de laços está sofrendo uma violência, estão sendo criadas mazelas dentro da escola. No intuito de combater essas mazelas e a violência que está adentrando a escola, o Governo do Estado, através da Seduc, criou o Programa Escola Segura e dentro desse Programa foram criados dois núcleos: o núcleo de segurança pública e proteção escolar dentro da Diretoria Regional de Ensino de Marabá, responsável por treze municípios; o outro núcleo é o psicossocial, onde hoje se tem assistente social e um psicólogo para trabalhar toda essa demanda dentro das unidades escolares do Estado”, detalha o coronel.

Alunos, docentes e técnicos conheceram o Escola Segura das secretarias estaduais de Educação e de Segurança Pública Foto: DivulgaçãoDurante a palestra, que foi realizada no anexo da Escola Liberdade, o coronel explicou em que consiste o programa, o núcleo de segurança criado, bem como os quatro eixos principais do Escola Segura, uma vez que, o principal pilar é responsabilização, sendo massificada a responsabilidade de cada ente escolar: desde o diretor até a família do aluno. O programa foi lançado no dia 17 de abril, inicialmente em 300 escolas do Estado. Até agosto espera-se que 50% das escolas de Marabá sejam atendidas por esse atendimento.

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Direção

A diretora da instituição de ensino, Camelha Pereira dos Santos Souza, considerou o momento importante de orientação quanto à segurança para todos os servidores, tanto diretor, coordenadores, vigia, serventes e professores. “A gente agradece, pois são orientações fundamentais e que por vezes não estávamos nem percebendo, o coronel Sabbá veio observar as instalações da escola e dar umas dicas. Nós agradecemos muito. Com relação ao policiamento, a escola realmente precisa muito dessa ronda, dessa constância”, disse a diretora. A palestra contou com a presença de 250 alunos do turno da noite.

O secretário regional de governo do sul e sudeste do Pará, João Chamon Neto, afirmou que parceria entre Seduc e Polícia Militar está garantindo mais tranquilidade e segurança no ambiente escolar. “Parabéns, Polícia Militar, na pessoa do coronel Sabbá, pelo brilhante trabalho. É o Governo do Pará presente nas escolas de todo o Estado”.

Repercussão

O aluno André Luis Morais de Santos, de 18 anos, cursa o 3º ano do Ensino Médio no anexo da Escola Liberdade. Atento durante toda palestra do programa Escola Segura, ele apoiou a iniciativa. “Ter palestras e policiamento na escola é importante, devido alguns incidentes que prejudicam a segurança dos alunos. Ter essa ajuda externa vai melhorar. Aprendi bastante com as orientações e percebi que as pessoas estão se esforçando para melhorar a segurança escolar”, opinou ele.

As ações do programa Escola Segura, que incluem a ronda escolar, o botão de alerta, e atendimento de equipes multidisciplinares já chegam inicialmente em Marabá nas Escolas Estaduais Walkise Vianna, Anísio Teixeira, O Pequeno Príncipe, Liberdade, Gabriel Sales Pimenta, Geraldo Veloso, Tereza Donato, Oneide Tavares, Plínio Pinheiro, Inácio Souza Moita, Acy Barros, Dionísio Bentes (em Rondon do Pará), Maria da Glória (em Jacundá) e Escola Elza Maria (em São Domingos do Araguaia).

“Escola Segura”

O programa “Escola Segura” é uma ação do Governo do Estado que surge a partir da articulação entre as Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). A iniciativa conta com mais de mil policiais militares da ativa, que já estão contratados em jornada extraordinária, e outros 45 da reserva serão convocados para apoiar as regionais de ensino. Desde o dia 14 de abril deste ano, as escolas da rede estadual de ensino contaram com o apoio da frota do programa e com o aplicativo “Alerta Pará Escola” para apoio imediato em situações emergenciais em todas as escolas. Em 2023, os investimentos em segurança na educação ultrapassam R$54 milhões.

A partir do programa, a Seduc estabelece o Núcleo de Segurança e Proteção Escolar com oficiais da Polícia Militar e assessores de segurança pública no órgão central para monitoramento e planejamento de ações a partir de ocorrências, assim como a definição de protocolos de ação em situações rotineiras e de crises. (Com Emilly Coelho/Agência Pará)

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