Escola de Marabá fatura ouro em competição nacional de astronomia

Colégio Militar Rio Tocantins se destacou na XXIV Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) com medalhas de ouro
Foto: Divulgação/Prefeitura de Marabá

Quatro alunos do ensino fundamental do Colégio Militar Rio Tocantins – CMRio (antigo CAIC), deixaram a rede municipal de Educação orgulhosa e cheia de alegria. O motivo é que eles se destacaram na XXIV Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) com medalhas de ouro, após participarem da prova teórica. A Olimpíada recebe estudantes de todas as séries do ensino fundamental e médio do país, os quais são classificados por meio do desempenho, compatível com os anos escolares na área de Ciências, especificamente sobre Astronomia e Astronáutica.

“A gente reconhece isso pelo esforço e dedicação das pessoas que fazem aquela escola. É uma escola com supervisão militar e a gente reconhece o trabalho dos professores e de toda a equipe gestora para que os alunos fossem vencedores”, enfatiza Fábio Rogério Gomes, diretor de Ensino Urbano da Semed.

Walguilene Ferreira Gomez da Paz, diretora da escola, ressalta o compromisso de professores e alunos em busca dos resultados, mesmo diante da pandemia. As provas foram realizadas ainda em maio, de forma presencial na própria escola. “Pra gente é uma alegria imensurável, porque mesmo com dificuldades no ensino remoto, a escola conseguiu trabalhar o conteúdo. Conseguiu com que os alunos tivessem uma aprendizagem efetiva pra trazer essas medalhas. Essa conquista não é do dia pra noite. É um aprendizado que vem ao longo dos anos, e a professora de ciências faz esse trabalho continuamente com os alunos”, observa a diretora da escola.

A OBA é realizada anualmente com o objetivo de promover, de forma lúdica, o interesse dos jovens pela astronomia, astronáutica e ciências afins. A iniciativa é realizada em conjunto com a Mostra Brasileira de Foguetes e ambas são organizadas pela Sociedade Astronômica (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).  O CMRio participou com uma média de 35 alunos.

Gislene Lopes, professora de ciências, afirmou que, por conta da pandemia, a escola havia considerado não participar das olimpíadas, mas mudou os planos quando se deparou com os conteúdos. Material de estudo que foi reforçado junto aos alunos e agora aguarda a chegada das medalhas de ouro aqui no município. “Mesmo nesse cenário conseguimos. Eu fiz um aulão, utilizando todos os protocolos de segurança, e fiz uma revisão geral do conteúdo de ciências. Eu já esperava que iríamos ganhar alguma medalha, a gente conhece os alunos, estudiosos, mas esperava ganhar uma medalha, não quatro, estou muito feliz com o resultado”, confessa.

Medalhistas são do 8º e 9º anos do ensino fundamental 

Pedro Paulo Monteiro, 13 anos, do oitavo ano, teve a primeira experiência com as olimpíadas. “Aceitei participar pra saber como era. Quando fiquei sabendo que era um dos medalhistas foi alegria. Não achei tão difícil a prova, já tinha estudado antes. Isso é um incentivo pra saber que tenho potencial para as próximas” disse o adolescente.

Estudando o 9º ano, Giovanna Maria Moreira, mergulhou fundo nos estudos já visando novas participações quando estiver no ensino médio. “Foi um assunto que sempre me interessei, astronomia é algo que sempre gostei e ganhar medalha foi maravilhoso. Além do aulão, assisti uma live e foi muito bom aprendi sobre coisas que eu não sabia, e se hoje alguém falar do assunto eu vou dizer: ah eu sei”, destaca.

Participando pela segunda vez das OBA, Vinicius Saymon Feitosa, nono ano, e Heloá Alves, do oitavo, tinham objetivos concretos: conquistar medalhas. “Participei na edição de 2019, foi uma prova que infelizmente não conquistamos nenhuma medalha, agora vim um pouco mais preparado e consegui. Quando participei na primeira vez gostei muito dos assuntos, da prática, e eu planejava fazer de novo, me interessei muito. E ganhar uma medalha foi uma sensação ímpar”, destaca Saymon.

“Eu coloquei na cabeça que esse ano eu iria ganhar uma medalha e estudei, eu recebi. Até agora esse é o assunto lá em casa. A medalha significa muito pra mim, porque fez eu acreditar em mim, e agora eu quero chegar ao nível internacional”, finaliza Heloá. (Secom PMM)

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