O vice-presidente do Sindicato do Comércio de Marabá (Sindicom), Raimundo Neto, em conversa com a Redação do Portal Debate Carajás, afirmou que deverá ocorrer uma reunião, na tarde de hoje (20), entre as entidades Sindicom, Associação Comercial de Marabá (Acim) e Sindicato dos Comerciários de Marabá (Sindecomar) para decidir sobre o que fazer diante da determinação judicial de fechar o comércio não essencial em Marabá.
No início da Manhã de hoje, o juiz, Pedro Tourinho Tupinambá, titular da 3ª Vara do Trabalho de Marabá, determinou a suspensão dos decretos municipais 32/2020 e 33/2020. Na prática, a sentença do magistrado voltou a suspender o funcionamento do comércio dos ‘serviços’ e ‘atividades’ ‘não essenciais’, pelo prazo de 30 dias.
Na mesma decisão monocrática, o juiz relatou que caso a Prefeitura de Marabá consiga comprovar a adoção de medidas que eliminem o risco de contágio dos trabalhadores pela Covid-19, parte do comércio poderá voltar a funcionar, obedecendo todas as regras sanitárias preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com Raimundo Neto, assim que a Prefeitura de Marabá for notificada, as entidades representativas do comércio tomarão ciência das justificativas reivindicadas à Justiça pelo Ministério Público do Trabalho que culminaram no fechamento do comércio não essencial.
Por volta de 14h30, o secretário de comunicação social, Alessandro Viana, afirmou que a PMM ainda não havia sido notificada pela Justiça do Trabalho. O presidente da Associação Comercial de Marabá (Acim), Raimundo Nonato Araújo Júnior, preferiu não comentar a decisão judicial que voltou a fechar setores do comércio em Marabá.
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