Durante a manhã de ontem (17), várias entidades de defesa dos direitos da mulher realizaram um protesto em frente ao Fórum Juiz José Elias Monteiro Lopes, da Comarca de Marabá, exigindo a condenação de Carlos Márcio da Silva, suspeito da prática do crime de agressão verbal.
O investigado é acusado de crime misoginia, caracterizado como injúria, discriminação social e ataques contra a honra, desferido contra a atendente de caixa, Cristiane Gomes de Souza, ocorrido às 16 horas, de 15/6/2020, em um hipermercado, localizado às margens da BR-230, em Marabá, no sudeste do Pará.
A audiência estava marcada para a manhã de (17), mas, um dia antes, Cristiane Gomes foi informada que a oitiva estava cancelada devido a pandemia da Covid-19. De acordo com um boletim de ocorrência registrado na época, Carlos Márcio teria chamado a caixa de “Rapariga, prostituta, bosta, empregadinha de merda!”. O caso ganhou grande repercussão.
Acompanhadas de um carro de som, dezenas de mulheres usaram a fala para protestar contra a violência sofrida por Cristiane. Vários homens também participaram da manifestação. A Justiça não informou a data da realização da audiência.
Cristiane segue firme na luta em busca da condenação do suspeito com uma forte campanha nas redes sociais, uso de camisetas e outdoor nas ruas de Marabá.
Fonte: Portal Debate Carajás