Nos últimos dias, as lojas Havan de Brasília (DF), Rio Branco (AC) e Porto Belo (SC) foram fechadas, por sempre arrumar um ‘jeitinho’ de burlar decretos municipais e estaduais e continuar funcionando normalmente durante a crise sanitária e econômica, provocadas pela Covid-19, no Brasil. A loja pertence ao polêmico empresário bolsonarista Luciano Hang.
Em Marabá, no sudeste do Pará, a Havan vem abrindo as portas, provocando revolta em pequenos e médios empresários da cidade que continuam com seus estabelecimentos comerciais fechados. Depois de receber inúmeras denúncias, o Portal Debate Carajás conversou com o delegado Vinícius Cardoso, titular da 21ª Seccional de Polícia Civil, mas ele afirmou que a fiscalização sobre o funcionamento da Havan é de responsabilidade da Divisão de Vigilância Sanitária de Marabá (Divisa).
Delivery
Denúncias chegam diariamente ao número (94) 99220 8448, Portal Debate Carajás, relatando que a loja continua atendendo a população, normalmente, através das portas dos fundos, contrariando os decretos. Por último, as redes sociais começaram a relatar uma possível venda de comida, no interior do estabelecimento comercial, no intuito de justificar a abertura da loja, mas essa denúncia não pode ser checada in loco.
Sindicato do Comércio
Raimundo Neto, vice-presidente do Sindicato do Comércio de Marabá, afirmou que a loja Havan não mantém nenhum vínculo representativo com o Sindicom nem com a Associação Comercial de Marabá (Acim). Já Daniel Soares, coordenador da Divisa, argumentou que a Havan não pode funcionar normalmente, pois a loja estaria descumprindo os decretos municipais de Marabá e será fiscalizada.
O Portal Debate Carajás não conseguiu falar com assessoria de comunicação da empresa, localizada na cidade de Brusque, em Santa Catarina. Na capital do estado do Acre, Rio Branco, o fechamento da Havan foi solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF).
Debate Carajás