Embarcação com seis pessoas desaparece na Ilha do Marajó

O navio saiu de Santarém no último dia 24 de março. Depois de três dias, quando estava em Chaves, a tripulação não fez mais contato
Foto: Reprodução

Uma embarcação com seis tripulantes desapareceu sem deixar rastro na Ilha do Marajó. O barco, chamado Bom Jesus, saiu do município de Santarém no último dia 24 de março com destino ao município de Chaves, localizado na região do Marajó, para entrega de uma carga e desapareceu com toda sua tripulação. Entre os desaparecidos, está o policial da reserva militar Valdeney Dolzanes Reis, que fazia a escolta da carga. O caso foi registrado nesta segunda-feira (11), na 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil do município de Santarém.

A polícia informou que a embarcação foi fretada com o objetivo de transportar uma carga, ainda não informada e que a viagem deveria ter duração de 10 dias, mas ao final do prazo os tripulantes não retornaram para casa e nem entraram em contato.

De acordo com o diretor da 16ª Seccional de Polícia, delegado Germano do Vale, os familiares perderam contato com a tripulação no dia 27 de março.“Foram feitos dois boletins de ocorrência no dia de ontem. O último contato que a tripulação fez foi no dia 27. Na ocasião, eles informaram aos familiares que estavam na cidade de Chaves. Desde então, os familiares não tiveram mais notícias”, relatou.

Ainda de acordo com o delegado Germano do Vale, foi solicitado o apoio do Núcleos de Apoio à Investigação (NAI) para ajudar no caso. “Estamos com apoio do serviço de inteligência para determinar  e verificar com as operadoras para saber de onde foram feitos os últimos contatos”, disse.

A tripulação desaparecida era formada por dois maquinistas, um marinheiro, uma cozinheira, uma pessoa responsável pela carga e um policial militar da reserva.

A Marinha informou que recebeu a informação, no entanto ainda em nível de boatos e não tem a confirmação se a embarcação saiu de fato de Santarém.  Ainda segundo a Marinha, caso confirme a saída da cidade de origem teria sido de maneira clandestina, sem fazer os procedimentos de despacho e comunicações oficiais.

O inquérito policial está sendo presidido pelo delegado Eduardo Simão. (Portal Debate, com O Liberal)

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