Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, afirmou que o ex-governador paulista, Geraldo Alckmin, acertou, nesta segunda-feira (7), sua filiação ao partido. O acordo foi fechado durante uma reunião de Alckmin com Siqueira e outros dirigentes do PSB, entre eles, o ex-governador paulista Márcio França, e o prefeito do Recife, João Campos, todos apoiadores de Lula.
“Está praticamente selada a filiação. Falta só marcar a data. Ele ficou de pensar a data e me ligar”, afirmou o presidente do PSB. Segundo Carlos Siqueira, Alckmin vê a filiação à sigla como “o caminho natural” para uma possível pacificação do Brasil.
De acordo com Siqueira, Geraldo Alckmin também disse que conversaria com integrantes do seu grupo político em São Paulo para saber quantos e quais dele migarão para o PSB. O ato de filiação do ex-governador ocorrerá até o dia 2 de abril. Essa é a data limite fixada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para quem pretende concorrer a algum cargo nas eleições de outubro de 2022.
No Partido dos Trabalhadores (PT), já é dado como certo que Alckmin será o candidato a vice do ex-presidente Lula na disputa ao Palácio do Planalto contra Jair Bolsonaro, porque a terceira via parece que não vai sair do papel.
Lula, aliás, não participou do encontro do PSB com Alckmin nesta segunda. O ex-presidente está retornando para o Brasil. O petista esteve no México, onde encontrou-se com o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador (AMLO), no Palácio Presidencial, na Cidade do México. Lula também discursou na Câmara dos Deputados e no Senado Federal do país.
Já no Brasil, a reunião de Alckmin com o PSB ocorreu dois dias antes do encontro entre dirigentes do PSB, PT, PCdoB e PV para discutir a formação de uma federação partidária entre eles. A reunião acontecerá na quarta-feira (9), em Brasília (DF).