Educação: Sindicato decide ‘encarar’ prefeito de Marabá

Crédito: Reprodução

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) está dando sinais de que resolveu ‘encarar’ o prefeito de Marabá, “Tião Miranda”. A ‘queda de braço’ teve início com a apresentação da proposta apresentada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), regulamentando o retorno dos professores para sala de aula, visando a implementação da aula remota para os estudantes, afastados da escola desde o início da pandemia relacionada a Covid-19.

Na terça-feira (1/9/20), o Sintepp acusou a Semed de impor ‘a ferro e fogo’ o retorno dos docentes para as unidades de ensino sem a garantia do protocolo que assegure a vida de servidores e alunos. De acordo com a Profª Joyce Rebelo, Coordenadora do Sintepp, a elaboração da proposta de retorno das aulas não contou com a participação dos trabalhadores. Por sua vez, o governo Tião Miranda, através do Diretor de Ensino, Prof. Fábio Rogério, rebateu os pontos elencados pelo Sintepp.

Durante o dia de ontem (2), vídeos cobrando Tião Miranda sobre o pagamento da chamada progressão funcional, passaram a circular nas redes sociais. Dezenas de servidores empunhando cartazes, cobraram a mudança de nível e consequente aumento salarial. Os dois lados da disputa não emitem sinais de que poderão ceder a seus propósitos. Os ‘primeiros ventos soprados’ indicam greve e mediação da Justiça.

Em outra mídia divulgada nas redes sociais, os professores alegam que para se trabalhar com aulas remotas, o educador tem que ganhar um computador, pois nem todos possuem essa ferramenta em casa. Nesta mídia, o Sintepp ainda se posiciona contra o retorno das aulas presenciais.

Às 17 hora, de hoje (3), ocorrerá uma Assembleia Geral, através da plataforma Google Meet, com a finalidade de debater a elaboração de uma ‘contra proposta de retorno das aulas’ e um ‘estado de greve’. “Quem viver, verá” o desfecho dessa contenda. Segmentos da categoria planejam um campanha contra Tião Miranda e vereadores, durante a campanha eleitoral, em protesto contra o corte de salário efetuado em 2017.

Fonte: Portal Debate Carajás

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