Nos últimos dias, a pessoa com sintomas da Covid-19, em Marabá, no sudeste do Pará, vem sofrendo bastante para conseguir realizar o teste rápido de imunoglobulinas para o coronavírus (IgM). De acordo com denúncias dirigidas ao Portal Debate Carajás, as redes pública e privada de saúde estão sobrecarregadas e com dificuldades para realizar o teste rápido.
“Na rede pública, o exame só é realizado com rapidez, se a saturação estiver muito baixa e o paciente estiver hospitalizado. Na rede privada, existe o teste rápido, mas ele só detecta a doença se a pessoa estiver com 10 ou dias apresentando os sintomas da doença”, reclamou uma mulher com suspeita de está infectada com o novo coronavírus.
“A hidroxocloroquina não existe mais nas farmácias tradicionais. O medicamento está sendo encontrado apenas nas farmácias de manipulação e a gente só recebe com 7 dias depois”, narrou outra doente. Amedrontada, parte da população reclama da falta de uma política de saúde única por parte das autoridades sanitárias de Marabá.
Há relatos de que uma parcela considerável da população está contaminada. Existem reclamações da ocorrência de demora no atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), está faltando medicamentos nas farmácias, a realização do teste se tornou uma via crucis, os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estariam lotados, faltam respiradores nos hospitais e leitos disponíveis.
Se os políticos não se entendem para organizar uma frente única de enfrentamento ao novo coronavírus, está na hora do Ministério Público e o Poder Judiciário fomentarem uma reunião para se definir estratégias e procedimentos de combate ao Covid-19, em Marabá, pois a população está entrando em desespero porque não consegue realizar um simples teste.
Debate Carajás
