Dívida com tráfico pode ter motivado execução de flanelinha em Marabá

Joilson Mota Carlos, de 20 anos, foi executado com um tiro na cabeça | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Marabá, Sudeste do Pará – O assassinato do jovem flanelinha Joilson Mota Carlos, de 20 anos, pode ter sido motivado por uma dívida com o tráfico de drogas. Esta é uma das linhas de trabalho da equipe de investigadores da Polícia Civil de Marabá, que deve instaurar inquérito para apurar o crime registrado nas primeiras horas desta sexta-feira, 30 de abril, na Avenida Maneco (popularmente conhecida como “Bambuzal”).

Joilson também era conhecido como “Biozinho” e atuava como flanelinha na Estação Rodoviária Pedro Marinho de Oliveira, situada na Folha 32, Núcleo Nova Marabá. A vítima, que morava na Folha 33, caminhava a pé pela via de acesso ao Núcleo Velha Marabá no momento em que passou a figurar nas estatísticas da violência, na faixa das 5h. Joilson morreu com apenas um tiro na cabeça, como noticiado pelo Portal.

Pessoas que conheciam Joilson narram que aquele era o trajeto diário da vítima. O deslocamento da residência na Folha 33 até a Vila Canaã (mais conhecida como “Vila do Rato”), passando pelo Bambuzal, era motivado por um vício em drogas que o jovem mantinha. E teria sido justamente uma dívida com traficantes a razão do triste desfecho.

Uma viatura da Polícia Militar foi acionada para preservar a cena do crime, isolando o corpo com uma fita zebrada. Uma equipe do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” também foi mobilizada para fazer a remoção.

A polícia pede que qualquer informação que possa ajudar na identificação e localização do(s) suspeito(s) seja repassada às autoridades pelo Disque-Denúncia Sudeste do Pará – (94) 3312-3350 – ou Núcleo Integrado de Operações – 190. Não é necessário se identificar e a ligação é gratuita.

Populares acompanharam trabalho de preservação da Polícia Militar após o homicídio no Bambuzal, nas primeiras horas do dia

Saiba mais

Informações que chegaram à Reportagem indicam que um irmão de Joilson, de 16 anos, também foi executado e teve o corpo jogado com o pescoço cortado no Rio Tocantins, em Marabá. O crime foi registrado em outubro de 2019.

Guilherme Vera Motta (com duplo T, no registro de nascimento) estava foragido do Centro de Internação do Adolescente Masculino (Ciam), onde cumpria medida socioeducativa após estuprar pelo menos cinco mulheres em Parauapebas. (Vinícius Soares/Debate Carajás)

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