Deslizamento na Transamazônica interdita tráfego para Marabá

Erosão começou na lateral da pista e avançou sobre o asfalto, o que interrompeu o tráfego completamente | Foto: Reprodução

Um grande deslizamento de terra ocorreu no início da tarde desta sexta-feira (2), em um trecho da BR-230, a Transamazônica, entre o município de Altamira e a localidade de Belo Monte, próximo à Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na bacia do Rio Xingu, no Pará.

O desmoronamento começou na lateral da pista e avançou sobre o asfalto, o que interrompeu o tráfego completamente. O local fica a 44 km de Altamira.

Equipes técnicas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) se dirigiram ainda ontem para a área atingida a fim de avaliar os danos na Transamazônica e definir um trabalho emergencial de recuperação.

O trecho é o principal acesso para Marabá, Tucuruí e também a capital paraense, Belém. A via registra diariamente grande fluxo de veículos.

Enquanto o local ficar interditado, motoristas têm como rota alternativa um acesso pelo Km 55 de Belo Monte que está interligado ao Km 27, e que são duas estradas vicinais localizadas na área da usina hidrelétrica.

MPF cobra providências

O Ministério Público Federal (MPF) enviou ofícios nesta sexta-feira (2) ao Ministério da Infraestrutura e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) com solicitação de providências e informações sobre o desabamento de trecho da rodovia BR-230 em Vitória do Xingu, no Pará.

O procurador da República Gilberto Batista Naves Filho solicitou que em até cinco dias seja realizada análise técnica sobre as causas do desmoronamento que ocasionou a destruição parcial da via, em local próximo ao trecho conhecido como Ladeira do Cigano ou Curva do Cigano, a cerca de 44 quilômetros de Altamira.

O MPF também pede que no mesmo prazo de cinco dias o Ministério da Infraestrutura e o Dnit informem o órgão sobre a extensão dos danos, sobre a previsão de recuperação do trecho danificado, e sobre a existência de rotas alternativas, além de fornecerem esclarecimentos sobre a responsabilidade pela conservação e manutenção da via.

Nos ofícios, o representante do MPF registra que as providências e informações solicitadas são urgentes, tendo em vista a necessidade de ação imediata das instituições responsáveis pela manutenção da via e a necessidade de se restabelecer o mais rápido possível a trafegabilidade daquele trecho da BR-230, principalmente devido ao risco de impactar no abastecimento de suprimentos necessários ao combate à pandemia de covid-19. (O Liberal e Ascom MPF)

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