A Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM) não anda refrescando o lombo de ‘cabra’ que agride a esposa em Marabá, no sudeste do Pará, pois em 5 dias, sete valentões foram parar no xilindró e passaram a ver o ‘sol nascer quadrado’ devido a um comportamento machista e misógino.
Durante o final de semana, as vítimas levaram tapas, empurrões, socos, chutes e sofreram ameaças de morte daqueles que deveriam amá-las e protegê-las. Uma covardia sem tamanho praticada por elementos violentos, covardes, cachaceiros e que se veem superiores e donos de suas companheiras.
Essa suposta ‘posse’ nunca ocorreu nem poderá acontecer, pois o tempo da escravidão e da subserviência se tornou coisa do passado. A maioria, ao ver a aproximação da polícia, corre, nega as agressões e se amofina, ou seja, só é valentão para a esposa. Como se diz na linguagem popular: são uns ‘cagão’ que descarregam sus frustações na companheira.
A implantação do serviço de plantão na DEAM, durante os finais de semana, em Marabá foi uma medida mais do que acertada por parte da Superintendência Regional do Sudeste do Pará e da 21° Seccional Urbana de Polícia Civil, porque as mulheres passaram a receber um atendimento mais humanizado.
No entanto, ainda falta a criação de uma casa de poio, implantada e mantida pela prefeitura de Marabá, destinada a abrigar mulheres e crianças agredidas. Em várias cidades do Brasil esse serviço de apoio a essas vítimas já existe. O espaço tem que ser aparelhado para receber a mulher e os filhos. Precisamos avançar nessa direção.
Para robustecer ainda mais a rede de proteção à mulher, deputados e senadores deveriam endurecer muito mais a pena imposta ao cabra safado que agride, espanca ou ameaça a companheira. Esses indivíduos deveriam apodrecer na cadeia. Esses maus elementos não merecem ser chamados de esposo, companheiro ou marido, isso eles não são.
Fonte: Pedro Souza
