• Notícias
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Entretenimento
  • Mais
    • Opinião
    • Mundo
    • Saúde
    • Concursos
    • Cultura
    • Educação
Debate Carajás
  • Notícias
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Entretenimento
  • Mais
    • Opinião
    • Mundo
    • Saúde
    • Concursos
    • Cultura
    • Educação
Sem resultado
View All Result
Debate Carajás
  • Notícias
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Entretenimento
  • Mais
    • Opinião
    • Mundo
    • Saúde
    • Concursos
    • Cultura
    • Educação
Sem resultado
View All Result
Debate Carajás
Sem resultado
View All Result

Crônica: Uso da língua inglesa em tempos de coronavírus no Brasil

Redação por Redação
18 de abril de 2020 | 09:50
em Cultura, Educação, Entretenimento, Notícias, Opinião
A A
0
Crônica: Uso da língua inglesa em tempos de coronavírus no Brasil

Chega a ser engraçado a maneira como as elites, me refiro a todas elas, importam palavras ou expressões de outras línguas, principalmente, do inglês mercadológico para se ‘separar’ do falante comum da língua portuguesa falada no Brasil. Os críticos vão me acusar de fazer apologia à xenofobia linguística.

No início da pandemia da Covid-19, o isolamento social fechou os restaurantes. Os proprietários só poderiam trabalhar através da modalidade “delivery” que, traduzida para o nosso português, nada mais é que uma “entrega”. “Por que não passaram a utilizar a nossa velha e conhecida ‘entrega em domicílio?”. Simples. Não é chique.

Depois, os ‘marrentos’, na hora de ‘filar a boia’, como se fala nas ‘quebradas’, para não se contaminar, passaram a exigir o atendimento “drive thru”, onde o cliente ‘não precisa sair do carro’ para ser atendido. A simples expressão: “Meu camarada, traga uma ‘marmitex’ ou ‘quentinha’ aqui no carango, por favor!” Tornaria a comunicação muito mais eficiente entre nós reles mortais.

Acho esse modismo bobo, uma ‘frescura linguística’, mesmo sabendo que a língua portuguesa é um organismo vivo, necessita importar palavras de outras línguas e criar neologismos (novas palavras) para acompanhar a evolução de seus usuários, para não ser extinta como aconteceu, por exemplo, com a língua latina.

Como o uso de uma língua poderá libertar, oprimir ou segregar as camadas mais vulneráveis do ponto de vista social, surgiu o tal do “home office”. “O que diabo é isso?”. Indaguei. Perguntei a um amigo jornalista, onde ele se encontrava, pois precisava conversar com ele. “Estou em home office. Trabalho em casa”. Ele respondeu. Um tradutor disponível na internet, me respondeu que o significado da expressão é “escritório em casa” ou “trabalho em casa”.

Os dias de pandemia foram se passando, os shows foram cancelados em todo o Brasil. Como a ‘grana’, o ‘cacau’ ou ‘bufunfa’, ficaram escassos, eis que um iluminado pensou em fazer uma “live”. No auge da pandemia virou uma ‘febre’ entre os fãs de diversos artistas, ou seja, nada mais que um programa gravado ao ‘vivo’, perante um determinado público.

Antes desses termos oriundos do inglês anglo-saxão, o brasileiro já convivia com o “fast food” (comida rápida), no aeroporto fazia o “check-in” (registro de entrada) e no restaurante preferia o “self service” (cliente se serve). Para finalizar a ‘sopinha’ de palavras inglesas, em nosso cardápio diário, surgiu o SARS-CoV-2 ou simplesmente coronavírus.

Pedro Souza

Licenciado em Letras e Artes pela Universidade Federal do Pará

 

 

 

 

Tags: Check-inDeliveryDrive thruFast foodHome officeInglêsLínguaLivePalavrasPortuguesaSelf service

Relacionados Publicações

Suspeita é presa no “QG” da droga em Marabá
Notícias

Suspeita é presa no “QG” da droga em Marabá

5 minutos ago
Homem ‘retalha’ desafeto a golpes de facão em via pública no bairro São Félix
Notícias

Homem ‘retalha’ desafeto a golpes de facão em via pública no bairro São Félix

18 horas ago
Vizinho mata ‘Rola’ a golpes de faca dentro de casa em Marabá
Notícias

Vizinho mata ‘Rola’ a golpes de faca dentro de casa em Marabá

19 horas ago
Carregue mais
Próxima notícia
Marabá possui três pacientes infectados com a Covid-19

Marabá possui três pacientes infectados com a Covid-19

Leave Comment
  • Debate Carajás
  • Expediente
  • Monitor Covid-19
Denuncia (94) 99220 8448

© 2020 Debate de Carajás

Sem resultado
View All Result
  • Debate Carajás
  • Expediente
  • Monitor Covid-19

© 2020 Debate de Carajás

Usamos cookies para lhe proporcionar a melhor experiência online. Ao concordar, você aceita o uso de cookies de acordo com nossa política de cookies.

Aceito Preferências