Criminoso é executado no Residencial Tiradentes

Encerrou-se a trajetória de um dos maiores criminosos da região. Astro Pereira Oliveira, 47 anos, foi assassinado, a tiros, no Residencial Tiradentes, em Marabá, na manhã de hoje (11).

A execução aconteceu enquanto Astrinho, como era conhecido, se deslocava, em uma moto, de casa para o trabalho. Ele era proprietário de um pequeno empreendimento na rua Murumuru, núcleo Morada Nova.

Astro era visto como um elemento de alta periculosidade, detentor de uma vasta folha corrida.

Ficha corrida

Em 19 de março deste ano, Astrinho foi preso pela Polícia Civil acusado de ter contratado dois pistoleiros para matar o 3º Sarg. Romildo Arruda Ribeiro, de 55 anos, a mando do comerciante Oly Araldi Júnior, mais conhecido como Cabeça de Cachorro, que responde em liberdade.

O atentado a Romildo aconteceu em 26 de fevereiro na Morada Nova. Após a tentativa de homicídio, ele foi socorrido e levado para o Hospital de Guarnição de Marabá (HGuMBA), de onde foi transferido para o Hospital Climec para intervenção cirúrgica

Astrinho também era suspeito de mandar matar outras duas pessoas na Vila Murumuru, a 38 km da sede de Marabá. Crimes que, à época, aterrorizaram a população local e mudaram o cotidiano das pessoas.

O criminoso era o astro do terror no núcleo Morada Nova e vivia de fazer ameaças a quem ousava desafiá-lo. Segundo populares, Astrinho intimidava desde a concorrência, com o objetivo de formar um monopólio, até clientes que deixavam de comprar em seu mercado ou não pagavam o que deviam.

Família do crime

Astrinho era sogro de Bruno Marcos de Oliveira, o Bruno Venâncio, investigado por executar o prefeito de Tucuruí Jones William da Silva Galvão. Ele foi preso em setembro de 2017 pelas polícias Civil e Federal com documentos falsos no Aeroporto Internacional de Belém, antes de embarcar para São Paulo.

Em 10 de abril de 2018, Bruno foi um dos 21 mortos na tentativa de fuga em massa do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III (CRPP III), no Complexo Prisional de Santa Izabel.

Os mortos foram um agente penitenciário, cinco presos — dentre eles o sogro de Astrinho — e 15 suspeitos de tentar invadir o presídio para apoiar a fuga, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) do Pará.

Bruno possuía, de acordo com a polícia, três mandados de prisão por conta de um homicídio em Sergipe e outro caso de grande repercussão no Pará, além do assassinato do prefeito de Tucuruí: a execução, em agosto de 2017, do empresário Albenor Moura da Silva em Itaituba, sudoeste do estado.

A morte de Astrinho interessava a muita gente, o que indica que o trabalho da polícia em descobrir os executores do agenciador será árduo. Neste momento, toda pessoa com quem o criminoso esteve envolvido é suspeita.

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