Nesta sexta-feira (28) foi realizada a 10ª Conferência Municipal de Saúde de Marabá, no Plenário da Câmara Municipal de Vereadores. A programação organizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Conselho Municipal de Saúde ocorreu durante todo o dia.
Com o tema “Garantir Direitos e defender o SUS, a vida e a democracia – Amanhã vai ser outro dia”, a conferência buscou debater e aprovar propostas que serão levadas para as etapas estadual e nacional do evento.
Para a titular da SMS, Mônica Borchart, o momento é importante por reunir profissionais que trabalham na área da saúde das diferentes regiões do município e dos diversos níveis de atendimento.
O Presidente da Câmara Municipal de Marabá, Alécio Stringari, esteve na mesa de abertura da Conferência. Ele ressalta o fato de Marabá ser uma cidade polo e receber pacientes de outras cidades da região. Para o vereador, é necessário esse momento de diálogo com outros setores da sociedade e da gestão municipal.
“Eu acho que a gente tem que de alguma maneira discutir a saúde, tem que trabalhar os gargalos da saúde, tentar achar solução para os problemas. Eu acho que Marabá tende a avançar. A gente acredita muito nos avanços da saúde. A gente vê o esforço da gestão municipal para fazer com que a saúde melhore no nosso município porque nós atendemos não só Marabá. É a região como um todo. É muita responsabilidade, muito comprometimento. Mas a gente acredita, é por isso que a gente está aqui no desempenho de apoiar, de trabalhar junto com o governo municipal”, comenta o presidente.
Na ocasião, os participantes debatem as propostas que serão apresentadas nas Conferências Estadual e Nacional. Nesse sentido, as propostas são debatidas e votadas e atendem eixos temáticos.
Quem esteve presente na Conferência Municipal foi a médica Lorena Agrizzi. Ela voltou há um ano para Marabá e trabalha na Unidade Básica de Saúde Pedro Cavalcante e faz parte do movimento Frente PaliAtivistas – Cuidados Paliativos pelo Brasil.
Para a médica, é importante esse espaço para que se consiga propor e desenvolver políticas públicas para o fortalecimento do Sistema único de Saúde (SUS).
“Eu estou aqui representando a Frente Nacional de Cuidados Paliativos e hoje vamos propor a implementação de uma política nacional de cuidados paliativos para que a gente consiga chegar em Brasília com essa proposta. O SUS permite que os trabalhadores em saúde, a comunidade, os gestores, se reúnam para pensar as políticas públicas. Então, esse é o momento que a gente se dedica a fazer esse planejamento e propor implementações de políticas para continuar a fortalecer o SUS”, declara.
Shirley Gama, assistente administrativo do Programa Previne Brasil, na SMS, também participou da conferência. Ela conhece a estrutura dos serviços de saúde administrativamente, ressalta como é imprescindível esse espaço de discussão.
“É um privilégio participar de um momento em que a gente pode juntos pensar na melhoria da saúde do município, já que é um município polo, um município que recebe muitas pessoas de fora. É muito bom porque nós, que estamos dentro da saúde, vendo a necessidade, lidando com gerentes, médicos, enfermeiros e técnicos, agentes comunitários de saúde, a gente vê o empenho, a gente vê o quanto cada um tem se proposto a fazer o melhor pela sua unidade, pelo município, e principalmente pelo usuário”, afirma. (Com informações da Secom PMM)
