O japonês Satoshi Uematsu, acusado de matar 19 pessoas com deficiência física em uma casa clínica no Japão em 2016, foi condenado à morte nesta segunda-feira (16).
De acordo com a BBC, ele esfaqueou as vítimas, que tinham entre 19 e 70 anos de idade, depois de dizer que aqueles que não conseguiam se comunicar não mereciam direitos humanos. Ele tinha trabalhado no local alguns anos antes do ataque.
Para o jornal japonês Mainich Shimbun, Satoshi confessou que cometeu o crime “em favor da sociedade”. A Corte do Distrito de Yokohama ordenou que ele fosse enforcado imediatamente.
O julgamento
O julgamento começou no começo deste ano e o homem não desmentiu que atacou as vítimas, ainda que os advogados de defesa alegassem que ele era doente. A defesa trabalhou coma tese de que Uematsu tinha problemas mentais e havia usado maconha em excesso durante o ataque.
O ataque aconteceu na casa de cuidados Tsukui Yamayuri-en, perto de Tokyo, em julho de 2016. Uematsu já havia trabalhado no local e conseguiu entrar munido de várias facas por uma janela.
Ele foi de quarto em quarto esfaqueando as vítimas, que estavam dormindo. 19 pessoas morreram e outras 25 foram feridas, sendo 20 em estado grave. O local tinha 150 pacientes e nove membros da equipe estavam trabalhando na hora do ataque. Depois do crime, ele se entregou a polícia.
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