O Decreto Estadual Nº 777, de 23 de maio de 2020, publicado no Diário Oficial Nº 34.2289, flexibiliza o funcionamento do comércio varejista, no Pará, mas vários setores continuarão fechados. As medidas anunciadas ensaiam os ‘primeiros passos’ para a volta à normalidade, pós crise provocada pela Covid-19, em Marabá.
Na prática, as empresas impedidas de ‘abrir as portas’ pelo Decreto Nº 729, de 5 de maio de 2020, continuarão sem poder trabalhar. A liberação do comércio varejista alivia a preocupação dos empresários e trabalhadores, mas configura uma ‘dor de cabeça’ para o restante da população, partidária do isolamento social total.
Apesar de não ter havido óbito por Covid-19, ontem (23), a curva epidemiológica da doença ainda está na ascendente em Marabá. O Decreto autoriza reunião com a participação de até 10 pessoas, mas as aulas da rede estadual continuam suspensas. “Alegria para uns, preocupação para outros”.
Durante a sexta-feira (22), uma ação conjunta da Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM), representada pelo presidente, Raimundo Júnior, e o Sindicato do Comércio de Marabá (Sindicom), representado pelo vice-presidente, Raimundo Neto, protocolaram uma proposta de retomada das atividades econômicas para o município de Marabá, no gabinete do prefeito Tião Miranda.
Diante da publicação do Decreto Estadual Nº 777, o gestor de Marabá deverá publicar, nas próximas horas, um decreto municipal, regulamentando o funcionamento do comércio varejista e ratificando os segmentos que permanecerão fechados durante a pandemia.
Pedro Souza
