Dona de ‘conveniência’ acusa policial militar de agressão e abuso de autoridade em Marabá

Foto: Retirada de filmagens de circuito interno

Um ‘bate boca’ entre a comerciante Isamara Ferreira Campos, conhecida como “Mara”, proprietária da loja de conveniência, Skinão Mix, localizada no bairro Liberdade, no dia 31/7/2020, por volta de 1 hora da manhã, e dois policiais militares, em serviço, foi parar na 21° Seccional Urbana, em Marabá, no sudeste do Pará, por uma suposta agressão e abuso de autoridade.

A versão narrada no boletim de ocorrência, registrado ontem (3), por “Mara”, afirma que um policial militar chegou ao estabelecimento comercial, pediu dois Red Bulls, mas a dona do comércio teria demorado a entregar a bebida. Nesse momento, um cabo que estava na viatura se dirigiu à porta da conveniência, agarrou e puxou o braço da mulher pela grade de proteção, apontou ‘o dedo’, coagiu a vendedora e ameaçou-a de prisão .

Segundo o BO, o cabo exigiu que “Mara” fechasse o Skinão Mix, mas ela retrucou, pois tinha autorização para funcionar durante 24 horas. Como resposta, ela teria sido ameaçada de prisão novamente pelo comandante da guarnição.

As imagens gravadas pelas câmeras confirmam a narrativa, porém não existe áudio nos vídeos disponibilizados para o Portal Debate Carajás. O nome dos policiais envolvidos na abordagem à comerciante não constam no boletim de ocorrência nem aparecem nas imagens. Em decorrência da não identificação da guarnição no BO, o rosto deles não será mostrado nas imagens.

Diante dos fatos, a Redação entrou em contato com o 34° Batalhão de Polícia Militar, responsável pela segurança da área, enviou cópia da ocorrência e vários vídeos da abordagem policial, mas não houve retorno. Assim que houver manifestação da unidade militar, o texto será acrescentado na matéria.

Exposição do caso

Pessoas próximas a “Mara” informaram que vários veículos de imprensa gravaram entrevistas com a comerciante e o caso deverá render grande repercussão a partir de hoje (4) em Marabá. O Portal Debate Carajás disponibiliza o espaço para publicação da versão dos policiais envolvidos assim como as providências adotadas pelo Comandante do 34° BPM.

Fonte: Debate Carajás

(Com informações Polícia Civil de Marabá)

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