CNMP classifica como “grave” declaração de Janot e quer abrir processo

Em despacho feito na segunda-feira (30), o conselheiro Otávio Luiz Rodrigues Júnior, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), classificou como “graves e inquestionáveis” as justificativas apontadas pelo subprocurador da República Moacir Guimarães na petição encaminhada na semana passada pedindo abertura de investigação sobre a conduta do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. O ex-PGR revelou ter entrado armado no Supremo Tribunal Federal (STF) para matar o ministro Gilmar Mendes.

Otávio Luiz determinou que a petição fosse encaminhada para a Corregedoria Nacional do órgão e pediu o seu “desmembramento” de uma reclamação disciplinar analisada por ele a pedido de Moacir Guimarães contra Janot e os procuradores Eduardo Pelella e Marcelo Miller no caso envolvendo os empresários Josley e Wesley Batista, donos da JBS.

A justificativa para pedido do desmembramento é que, segundo Otávio Rodrigues, um fato não tem a ver com o outro. No entanto, o membro do CNMP fez uma ressalva: “A gravidade dos fatos narrados é inquestionável e demanda uma atuação deste conselho. Cabe, portanto, o Conselho Nacional do Ministério Público proceder um exame preliminar quanto à abertura de nova reclamação disciplinar, o que deve ser feito com a celeridade que o caso exige”.

Metrópoles

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