Chefe do tráfico de drogas no Pará é morto em operação policial no RJ

Operação de Bope, Core e policiais do Pará mirava Leonardo Costa Araújo e outras lideranças de facção criminosa que aterroriza a Zona Oeste do Rio. Há relatos de duas mulheres feridas

O traficante Leonardo Costa Araújo, o Leo 41, chefe do tráfico de drogas no Pará, que estava foragido desde 2019, foi morto em uma operação das polícias Civil e Militar no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (23).

A operação resultou em pelo menos 11 mortes, incluindo a de Leo 41, principal alvo da ação. Ele era um dos responsáveis por uma série de ataques que mataram, desde 2021, vários agentes de segurança pública no Pará.

A quadrilha de Léo 41 também comanda a guerra que atinge comunidades na Zona Oeste do Rio e orquestrou e o assalto ao Village Mall, na Barra da Tijuca, quando um segurança foi morto.

O traficante, de 37 anos, estava foragido desde 2019. Segundo a investigação, Leo 41 tinha assumido a chefia da facção no Pará após a prisão de Claudio Augusto Andrade, o Claudinho do Buraco Fundo, em setembro de 2020.

Desde então, segundo investigações, de dentro das comunidades do Grande Rio, ele coordenava um plano de expansão da organização com a compra de armas e munições, financiada por tráfico de drogas, roubo, extorsões, sequestros e cobrança de valores mensais dos integrantes da organização criminosa.

Desde que assumiu o comando, o traficante vivia uma vida luxuosa nos morros da cidade, patrocinado por suas ações criminosas e pela própria organização, que em sua gestão passou a arrecadar volumes altos de dinheiro com tráfico e extorsões de comerciantes, jogos de azar, provedores de internet.

Ação deixou mortos e feridos

A operação deixou ao menos 11 mortos, segundo a Polícia Militar. Há relatos de outros feridos e de intensos tiroteios.

Cinco blindados e dois helicópteros dão apoio à ação, que conta 80 homens da Subsecretaria de Inteligencia (RJ); do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar; da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Civil; e policiais do Pará.

A polícia também busca outros chefes do Comando Vermelho do Rio. (Portal Debate, com g1 Rio)

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