Cemitério tem ossos humanos expostos em sepulturas abertas no interior do Pará

Muitas famílias de pessoas sepultadas no cemitério público do município de Curralinho, no arquipélago do Marajó, estão revoltadas com a situação do local. Além da sujeira, falta de manutenção, as sepulturas estão coberturas por mato e lixo, muitas delas sofreram vandalismo.

O descaso é tamanho que algumas sepulturas foram destruídas e há até parte de ossos humanos expostos, segundo denunciam os familiares. Na manhã desta segunda-feira, 6, após saberem que há sepulturas destruídas, os familiares de Luiz Barreiros Palheta se revoltaram. Ele foi sepultado há 11 anos no cemitério de Curralinho. 

O sobrinho dele, Lislandro Palheta de Sales, que é professor no município, foi até o cemitério, constatou a situação de abandono e se deparou com a sepultura de seu tio violada.

Ossos humanos expostos

O sobrinho fotografou o túmulo aberto, inclusive com uma ossada de crânio exposta. Ele constatou outros túmulos abertos, pedaços de ossos em vários locais, dentro e fora das sepulturas. “É possível ver vários túmulos com ossadas expostas. É uma situação triste que encontramos nossos familiares que nos deixaram”, denuncia o professor.

Lislando Palheta fotografou todas as áreas do cemitério municipal de Curralinho, expondo toda a situação do local. Ele afirma que seus familiares vão fazer denúncia da situação alarmante ao Ministério Público, a fim de exigir a responsabilização da gestão municipal.

Sepulturas violadas

O secretário de Obras, Lucivaldo Sousa, informou ao portal Roma News que uma árvore caiu e quebrou uma catatumba, mas que o local quebrado já foi reformado.

Roma News

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