‘Cavalo do cão’: Policial penal é suspeito de cometer vários crimes durante o final de semana em Marabá

Um policial penal, lotado no Centro de Triagem Masculina de Marabá (CTMM), é suspeito de praticar vários crimes em Marabá, no sudeste do Pará, durante o final de semana. O nome dele não será divulgado porque o Portal Debate Carajás não teve acesso a nenhum boletim de ocorrência. Existem indícios de que a pistola utilizada por ele pertence à corporação penitenciária.

A saga delituosa do suspeito teria iniciado na quinta-feira (4/6/20), por volta de 19 horas, depois dele efetuar vários disparos de arma de fogo em direção a um flutuante ancorado no Rio Tocantins. Na embarcação, estavam o estudante de Direito, Noé Lima, e mais três amigos. Depois dos tiros, eles se dirigiram ao local de onde teriam partido os estampidos.

De acordo com testemunhas, após indagarem quem tinha atirado, o policial penal teria assumido a autoria e teria apontado uma pistola, ameaçando matar o ativista de Direitos Humanos, Noé Lima. Neste momento, a esposa do infrator interveio e teria fugido com ele do local, porém o suspeito teria sido preso, apresentando sinais de embriaguez, horas depois, mas pagou fiança e teria sido colocado em liberdade.

Noé Lima teve uma pistola apontada em sua direção

Durante o sábado, o policial penal, recém-empossado, teria continuado a ingerir bebida alcoólica e novamente teria disparado para o alto. Desta feita, o Portal Debate Carajás não conseguiu identificar o local onde ele teria ‘aprontado’ novamente nem se ele ameaçou ou atingiu alguma pessoa, porém estamos em busca das informações sobre o episódio.

Segundo novas denúncias, ontem (7), o indivíduo teria ‘enchido a cara’ de novo e teria atropelado um menino de 12 anos de idade, no bairro Nova Marabá. Neste acidente, de acordo com as denúncias, ele também teria se machucado e está internado. Áudios que circulam nas redes sociais afirmam que o policial penal teve acesso à arma de fogo na semana passada e não teria equilíbrio psicológico para andar armado.

Diante da gravidade dos atos delituosos supostamente praticados pelo policial penal, O Portal Debate Carajás vai continuar investigando os fatos, pois um indivíduo desse não pode exercer a função de policial penal, muito menos portar uma arma de fogo. Relatos de colegas de profissão indicam que a postura do suspeito causa medo no ambiente de trabalho.

O acusado teria tomado posse no cargo no final do mês de janeiro de 2020, mas durante o feriado de carnaval, ele já teria se envolvido em uma briga, ameaçando de morte um desafeto. Cabe à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) investigar os fatos, pois o suspeito ainda estaria em estado probatório, na função de policial penal. “Estamos de olho!”.

Debate Carajás

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