Casos de Covid-19 se espalham em Marabá, chegam a 6 mortes e 27 infectados em tratamento

Foto (Reprodução)

A Morte de homem de de 70 anos, 8 pacientes em isolamento domiciliar, 13 doentes em isolamento hospitalar, 6 pacientes em estado grave, internados em UTI e mais 5 óbitos, casos confirmados pela Prefeitura de Marabá, através da publicação de Boletim Epidemiológico, confirmam a expansão do novo coronavírus em Marabá, no sudeste do Pará.

Os números ratificam a chegada, ‘de vez’, da Covid-19 a Marabá. As entradas da cidade estão flexibilizadas, o comércio não essencial continua funcionado, sem seguir as regras sanitárias, orientadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e há um claro descumprimento das normas de isolamento social.

Alguns comerciantes e cidadãos comuns banalizam os riscos da pandemia. Vários entendem as regras sanitárias como uma ‘frescura’, mas a morte bate à porta das pessoas em Marabá. No últimos dias, anônimos e famosos faleceram, vítima de uma doença que nunca foi uma ‘gripezinha’ nem um simples ‘resfriadozinho’. A Covid-19 mata.

O Ministério da Saúde prevê que o pico de transmissibilidade do novo coronavírus deva ser registrado entre as próximas duas e nove semanas no país, afirmou o secretário de Vigilância, Wanderson de Oliveira, nesta segunda-feira (27).

“Nós ainda estamos próximos do período de maior transmissibilidade. Nós estamos na semana epidemiológica 18. O período de maior incidência de vírus respiratórios ocorre em torno da semana 20, 22, 27. Tem anos que se antecipa, tem anos que se prolonga um pouco mais”, afirmou o secretário.

Um estudo americano, recém-publicado, no respeitado periódico médico The New England Journal of Medicine descobriu que o vírus sobrevive por algumas horas em suspensão no ar ou até dias em certas superfícies.

“O que mais chama atenção nesse trabalho é que se observou que o coronavírus resiste por até três horas na forma de aerossol, isto é, se eu estou infectado e espirro numa sala, ele consegue ficar espalhado pelo ar e infectar outra pessoa em quase três horas”, diz o virologista Paulo Eduardo Brandão, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP).

Esse estudo mostra que a pessoa contaminada poderá transmitir a Covíd-19 através da janela aberta de um carro, andando de moto, em uma corridinha diária, caminhando pela rua, entre outros meios de transmissão, não só por meio de gotículas expelidas pela boca e nariz.  

O sistema hospitalar e funerário do Pará já entraram em colapso. As autoridades políticas e sanitárias estão fazendo o possível para mitigar o impacto da doença em Marabá, porém, se não houver colaboração da população, em todos os segmentos da sociedade, vai morrer muita gente ainda na Terra de Francisco Coelho.

Debate Carajás

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