MARABÁ (PA) – O Portal Debate vem acompanhando, “pari passu”, desde o dia 15 de abril de 2024, todos os acontecimentos que envolvem o brutal e covarde assassinato da jovem Flávia Alves Bezerra, crime cometido pelos suspeitos Deidyelle de Oliveira Alves e Willian Araújo Sousa, agindo sempre de maneira imparcial e comprometida com os ditames do bom jornalismo junto à população da cidade de Marabá. Neste momento, valendo-se do legítimo direito de resposta.
Frente ao exposto, o Portal Debate vem a público discordar da “Nota de Repúdio” publicada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção Marabá, no dia 19 de junho de 2024, elaborada de maneira açodada e desligada da verdade sobre os fatos que envolveram a leve confusão entre os advogados Dr. Israel Lima Ribeiro, Dr. José Rodrigues e o repórter Vinícius Soares que cobria o momento da reconstituição do homicídio de Flávia Alves. A empresa entende que o respeitável “Conselho da OAB” foi induzido a publicar informações, no calor do embate, não condizentes com a veracidade do episódio.
Diante de uma criteriosa e cuidadosa apuração sobre o ocorrido, que poderá ser comprovada através de imagens e falas de testemunhas no local da perícia, constatou-se que o repórter Vinícius Soares não desrespeitou a orientação da equipe policial nem sua presença poderá configurar fraude processual, porque ele já se encontrava no local da reconstituição do homicídio, desde às 8h, (a equipe de perícia científica chegou ao local da confusão depois das 9 horas), e o jornalista não foi orientado pela portaria do condomínio para estacionar seu veículo em outro lugar.
Ao contrário do que diz a “Nota de Repúdio”, o Portal Debate sempre respeitou as autoridades policiais, integrantes do Ministério Público, advogados, autoridades e pessoas em suas atividades profissionais. As imagens colhidas no local de perícia mostram claramente que o advogado José Rodrigues foi quem se dirigiu ao repórter Vinícius Soares de forma truculenta e jocosa no sentido de tentar apequenar o Portal Debate, não ao contrário, como diz o texto publicado pela OAB.
Ademais, a pergunta sobre o suposto crime de ocultação de cadáver praticado por Deidyelle Oliveira, feita por Vinícius Soares ao causídico Israel Lima, encontra-se dentro das normas técnicas e éticas do jornalismo profissional. A resposta impensada do advogado é que causou toda a revolta na família de Flávia Alves e na população de Marabá, logo o Portal Debate não poderá ser responsabilizado pela reação da sociedade nem pela publicação de vídeos e textos nas redes sociais diante da resposta inoportuna do advogado, Dr. Israel Lima, a quem estimamos bastante pela sua excelência profissional.
O Portal Debate reitera seu profundo respeito e admiração pelos integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção Marabá, em especial, aos advogados Dr. Israel Lima e Dr. José Rodrigues. No entanto, diante dos fatos analisados, entendemos que Vinícius Soares poderá ter sua conduta jornalística questionada, como poderá acontecer com qualquer profissional durante suas atividades laborais, ele poderá cometer equívocos ou erros, mas no episódio citado pela “Nota de Repúdio” da OAB, o repórter não errou no trato com os advogados.
Por fim, afirmamos que no Código Penal Brasileiro (CPB), criado no dia 7 de dezembro de 1940, não está prevista nenhuma sentença criminal pelo “conjunto da obra”. Por isso, a equipe do Portal Debate se solidariza e vem prestando todo apoio ao competente profissional Vinícius Soares. No tocante à família da jovem Flávia Alves Bezerra, o Portal Debate continuará acompanhando todos os eventos durante a instrução processual para que o Poder Judiciário submeta os criminosos Willian Sousa e Deidyelle Oliveira ao Tribunal do Júri em Marabá.
Marabá (PA),22 de junho de 2024,
PEDRORIBEIRO DE SOUZA
Editor-Chefe