Carreata cobra manutenção da prisão de mulher investigada por ocultar corpo de Flávia

Rumores indicam que Deidyelle de Oliveira Alves poderá ser solta pela Justiça nos próximos dias. Procurado pelo Portal Debate, Ministério Público do Estado do Pará não se manifestou sobre o assunto
Foto: Reprodução/Portal Debate

MARABÁ, SUDESTE DO PARÁ — Familiares e amigos da tatuadora Flávia Alves Bezerra, de 24 anos, assassinada por asfixia mecânica e enterrada em uma cova rasa no último dia 15 de abril, estão se mobilizando nas redes sociais para realizar uma carreata no próximo sábado (25), às 18h, para cobrar que Deidyelle de Oliveira Alves, investigada pela ocultação do cadáver da jovem, seja mantida presa pela Justiça.

Nesta quarta-feira (22), a comunidade de Marabá foi surpreendida com a notícia de que Deidyelle poderá ser colocada em liberdade nos próximos dias em razão de uma suposta ausência de elementos que justifiquem a manutenção da prisão da mulher de Willian Araújo Sousa, investigado pelo assassinato e ocultação de cadáver. A informação foi divulgada pela mãe de Flávia, Paula Carneiro, por meio das plataformas TikTok e Instagram.

Conforme Paula, Willian e Flávia eram conhecidos e compartilhavam o mesmo ambiente profissional em eventos de tatuagem realizados em Marabá. Na gravação, a mãe de Flávia relembra a imagem da câmera de videomonitoramento que mostra Willian e Deidyelle discutindo no Condomínio Itacaiunas, na manhã de 15 de abril, possivelmente após o assassinato.

Paula Carneiro exibe ainda um vídeo que mostra a cova rasa onde a filha foi enterrada, em região de difícil acesso, na zona rural do município de Jacundá, região sudeste do estado do Pará. A mãe de Flávia narra que o casal cavou uma cova, enrolou o cadáver em um plástico e o enterrou. Na gravação, também aparece um pano sujo com sangue, que seria de Flávia.

“Ele (Will) judiou com ela (Flávia). Olha o lençol, cheio de sangue. Isso não é de deixar indignado? 114 quilômetros e olha o caminhozinho”, diz a mãe, referindo-se ao trajeto percorrido pelo casal Willian e Deidyelle do local do crime (Marabá) até onde o corpo da vítima foi enterrado clandestinamente. Paula afirma ainda que os algozes da filha chegaram com o corpo até o local da cova “empurrando, descendo ladeira abaixo (o cadáver)”.

A reportagem do Portal Debate entrou em contato com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) buscando um posicionamento a respeito dos rumores da soltura de Deidyelle de Oliveira Alves, mas até a publicação desta matéria ainda não havia recebido retorno. (Portal Debate)

Will e Deidyelle, casal investigado pelo assassinato e ocultação do cadáver de Flávia | Foto: Reprodução/Redes Sociais

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