Campanha eleitoral anda ‘meio morna’ em Marabá

Crédito: Correio de Carajás

A campanha eleitoral 2020 envolve 5 cinco candidatos a prefeito e mais de 300 candidatos a vereador em Marabá, no sudeste do Pará, porém os costumeiros embates acalorados ainda não vieram à tona. Vários fatores têm contribuído para o quadro de ‘letargia eleitoral’ na Terra de Francisco Coelho.

O descrédito da classe política, o medo de contaminação pela Covid-19, a lei das fake news que pode render até 8 anos de cadeia para quem divulgar notícias falsas sobre candidatos e a campanha nas redes sociais têm esvaziado reuniões e caminhadas de candidatos.

A 33 dias do pleito eleitoral, pouca coisa mudou na rotina de Marabá. Existem poucos carros adesivados, quase não se ver cartazes afixados e até mesmo o popular ‘santinho’ anda meio sumido das rodas de conversa. Soma-se a esse quadro o fato de que grande parte das pessoas não assiste a TV local nem ouve rádio. As informações chegam através do smartphone acionado por meio de um ‘click’.

Com o passar dos dias, a tendência que a disputa fique mais acirrada, porém existem diversos candidatos fazendo campanha por uma eleição limpa e sem ataques. Por outro lado, o tão sonhado ‘fundo partidário’ ainda não caiu na conta eleitoral de centenas de postulantes a uma vaga tanto no Executivo quanto no Poder Legislativo.

Cuidado internauta

Há poucos dias, um eleitor pegou uma acusação antiga de um candidato a prefeito em Marabá, relatando uma suposta corrupção e jogou nas redes sociais. Acontece que o político foi inocentado durante o processo, pegou as certidões negativas nas esferas civil e criminal e fez uma denúncia contra o agressor na Polícia Federal (PF).

No andamento do processo, até o hater justificar que ‘varizes não dá em perna de mesa’, já arrumou muita ‘dor cabeça’ para sua vida, pois uma simples denúncia não significa que o candidato seja culpado. Ao final da 3ª instância, após o chamado ‘transitado e julgado’, é que se poderá jogar nas redes sociais qualquer linchamento público. Candidatos a vereador também já registraram ‘certidão de ocorrência’ na PF, após serem atacados nas redes sociais.

Fonte: Portal Debate Carajás

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