Campanha de Eduardo Leite critica polarização, evoca Bolsonaro, mas não cita Lula

Vídeo de campanha às prévias do PSDB apresenta família dividida pela política e pede por tolerância e respeito.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite | Foto: Divulgação

O vídeo da campanha do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para as prévias do PSDB poupa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e prega uma mensagem de “união” e “equilíbrio”. A peça publicitária foi compartilhada nas redes sociais nesta 3ª feira (9).

As prévias do PSDB serão realizadas em 21 de novembro. Leite concorre com os colegas João Doria, governador de São Paulo, e Arthur Virgílio, ex-prefeito de Manaus, para ser o representante tucano nas eleições presidenciais de 2022.

O vídeo da campanha de Leite mostra uma família dividida ideologicamente, que briga constantemente por divergências políticas. “A intolerância fez esquerdistas e direitistas inimigos. Eles perderam o amor e ganharam o ódio”, afirma a peça.

O vídeo afirma que “cada um pensa como quer, mas as diferenças não podem criar desunião, raiva e ódio”. A mensagem da campanha sustenta que “dividir não soma nada” e que “só com respeito e tolerância” o Brasil irá se unir.

O vídeo mostra fotos de bolsonaristas e petistas, mas não referencia o ex-presidente Lula — possível concorrente ao Planalto em 2022. Dilma Rousseff aparece em contraponto à foto de Jair Bolsonaro (sem partido). No vídeo da campanha de Doria, Lula é mencionado e tem foto exibida.

A campanha de Leite afirma que o PSDB tem “ótimos pré-candidatos” e apresenta foto dos 3 tucanos que concorrem às prévias. O vídeo, então, provoca: “Pense e responda. Pela história e pelas atitudes, qual deles tem mais condição de unir o nosso partido?”. Em seguida, a peça exibe fotos de Eduardo Leite.

CAMPANHA DE DÓRIA

A campanha de João Doria divulgada na última 5ª feira (4.nov) apresenta como slogan algumas das críticas e rótulos aplicados ao governador de São Paulo, como “chato”, “calça apertada”, “coxinha”.

“O Doria pode ser coxinha, usar calça apertada e exagerar no marketing pessoal. Ele pode até ser chato. Mas ele fez o que qualquer presidente cabeça no lugar faria”, diz a peça.  O tucano concentrou a campanha na corrida da vacinação e não citou Leite ou Virgílio. (Poder 360)

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