BELÉM (PA) – A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepara) informou que a campanha de vacinação contra a febre aftosa no Pará, foi prorrogada até o dia 20 de junho de 2022 informa, pois a e tapa de maio de 2022 começou no dia 1º e só foi encerrada, nesta terça-feira (31).
A autorização para prorrogar o prazo é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e atende a uma solicitação feita pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) a pedido dos produtores rurais do Pará, por meio da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA).
Com a medida, os produtores têm até o dia 20 de junho de 2022 para realizar a vacinação e até o dia 30 de junho para a realizar a notificação do rebanho imunizado.
A Adepará informou que as razões que motivaram a prorrogação do prazo foram a ocorrência das cheias dos rios do Pará, sobretudo na região do baixo amazonas, que dificultaram a vacinação do rebanho e a falta de vacinas que são fornecidas pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan).
O Sindan representa as indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais e congrega 91 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Até o momento, segundo a Adepará, foram vacinados 53.61% do rebanho, o que corresponde a mais de doze milhões (12.576,315) de animais vacinados em todo o Pará.
Sanidade
A vacinação contra febre aftosa e todas as demais ações de defesa agropecuária pretendem evitar a introdução e a disseminação de doenças e, consequentemente, evitar prejuízos para a produção. Nesta etapa, devem ser vacinados animais de todas as idades, em 127 municípios. Hoje, o Pará conta com 24 milhões de animais, sendo o 3° maior rebanho do país.
Agronegócio
Atualmente, o patrimônio pecuário paraense está assim distribuído: são 24 milhões de animais, entre 261.955 ovinos, 473.800 suínos, 64.906 caprinos e 113.412 propriedades rurais.
A campanha integra o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa) destinado a alcançar a cobertura vacinal preconizada pelo Mapa em bovinos e bubalinos.
Além da melhoria econômica, o Pnefa exige análise dos cenários e esforços das iniciativas públicas e privadas para que, até 2026, a vacinação da Aftosa seja suspensa em todo o país. Com a retirada da vacinação aumentará ainda mais a prospecção da carne paraense perante o mercado internacional. (Portal Debate, com Agência Pará)