Caminhoneiros decidem sobre paralisação nacional após consecutivas altas do diesel

Representantes dos caminhoneiros estão sendo convocados para uma reunião neste domingo (15) para decidir sobre a greve
Crédito: Reprodução

Após as consecutivas altas do óleo diesel, representantes de caminhoneiros estão sendo convocados pelo presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão. O objetivo é uma reunião no próximo domingo (15) para decidir sobre a realização de uma greve nacional.

De acordo com o Uol, em menos de dois meses após o reajuste, a Petrobrás anunciou novo aumento de 8,87% nas refinarias de óleo diesel na última segunda-feira (9). “A situação do motorista de caminhão está insustentável, a conta não fecha”, disse Chorão. “Mas vamos ver se há realmente disposição de todos para fazer uma paralisação”, disse o presidente da Abrava.

O local do encontro ainda não foi definido, mas provavelmente será em São Paulo. O objetivo é avaliar se há adesão suficiente para a realização da greve. “Os caminhoneiros estão agonizando, procurando algum oxigênio para sobreviver”, define. Para apoiar o movimento serão convidados representantes de motoristas  de aplicativo, motoboys e motoristas de frete.

“Viu o presidente falando na última live? Pedindo à Petrobras para não quebrar o Brasil, como se o assunto não tivesse relação com ele?”, comenta Chorão. “A empresa tem 11 membros no conselho, seis são do governo. Como ele não tem nada a ver com isso?”.

Após o novo Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida falar que tem sinal verde de Bolsonaro para desestatizar a Petrobrás, a Abrava divulgou uma nota se dizendo “surpresa” e “indignada” com a posição do novo chefe da pasta.

“O Brasil precisa de uma estratégia de curto prazo para frear essa voracidade da Petrobras em saquear o bolso dos brasileiros e não vender”, destaca a nota. “O problema que precisa ser enfrentado agora é a política de preços da Petrobras. O povo não aguenta mais nenhum aumento de gasolina, gás de cozinha e as consequências dos aumentos sequenciais do óleo diesel”. (Portal Debate com informações do BNews)

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