Nas últimas horas, confrontos entre grupos rivais na Penitenciária de Litoral, no Equador, deixaram pelo menos 68 detentos mortos e mais de 24 feridos nesta sexta-feira (12).
A penitenciária fica localizada na cidade de Guayaquil, no sul do país. O local da tragédia é o mesmo onde 119 presos foram mortos no final de setembro de 2021.
O governador da província de Guayas, Pablo Arosemena, disse em coletiva de imprensa no início deste sábado (13) que o conflito começou após a libertação do líder de uma gangue.
“O contexto dessa situação é que não havia um líder da gangue que tem presença naquele pavilhão. Dias atrás, esse PPL (pessoa privada de liberdade) havia sido colocado em liberdade porque, de acordo com um juiz, ele foi solto ao cumprir 60% da sentença”, explicou.
Pablo Arosemena culpa as disputas entre gangues de narcotraficantes pelos assassinatos. Esses grupos brigam para ter o controle da penitenciária, com grandes conflitos, desde dezembro de 2020.
Já o presidente equatoriano, Guillerme Lasso, pediu ao tribunal constitucional que permita a entrada dos militares nas prisões. Atualmente, as forças armadas atuam apenas na segurança externa. (Portal Debate Carajás, com Último Segundo)