Brasil ainda não atingiu o pico da pandemia, diz OMS

Usuários de transporte público usam máscaras de proteção contra covid-19 em ponto de ônibus na rua da Consolação

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os dez países que registraram o maior número de casos da covid-19, nas últimas 24 horas. “Cinco dos dez países que reportaram o maior número de casos, nas últimas 24 horas, estão nas Américas: Brasil, Estados Unidos, Peru, Chile e México”, disse Michael Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências em Saúde, da OMS.

A declaração foi feita em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (1), após Michael Ryan ser questionado por um jornalista brasileiro se o Brasil ainda enfrentará um cenário mais crítico da pandemia.

De acordo com o diretor executivo do programa, a América Central e a do Sul são as “zonas mais intensas de transmissão” do coronavírus. No mês passado, a organização tinha classificado a América do Sul como o “novo epicentro da doença”, por causa do aumento do número de casos da covid-19 em países sul-americanos.

Ryan também destacou que a situação da doença na América do Sul está distante de uma estabilidade. “Claramente a situação em vários países da América do Sul está longe de ser estável. Houve um rápido aumento de casos e esses sistemas estão sob pressão”, avaliou.

Dados da atualização feita ontem (31) pelo Ministério da Saúde indicam que o Brasil possui  511.690 pessoas diagnosticadas com a doença e 29.212 óbitos por covid-19. Enquanto comentava as circunstâncias atuais da doença na América Central e do Sul, o representante da OMS disse que não é possível fazer uma previsão de quando ocorrerá o “pico de transmissão” do vírus.

“Eu não acredito que chegamos no pico de transmissão e a esse ponto eu não consigo prever quando chegaremos”, concluiu.

Congresso em Foco

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