Bolsonaro sobre FGTS: “Quem achar R$ 500 pouco, é só ficar na sua”

Ele também afirmou que a reforma da Previdência é necessária para ajudar na recuperação da economia

presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa quinta-feira (25) que quem está reclamando do valor que será liberado para o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 500 deveria “ficar na sua”. O presidente alegou que o valor pode ajudar muita gente e citou como exemplo o pagamento de dívidas. 

“Tem muita gente reclamando que é só R$ 500, mas vou deixar bem claro. As condições para o saque do FGTS são 15 atualmente e colocamos uma 16ª, que é opcional. Não precisa reclamar. Quem está reclamando é só ficar na sua, fica em casa, sem problemas. Para muita gente, R$ 500 faz falta, sai até da lista do SPC e outras”, disse na transmissão semanal que realiza em sua página do Facebook. 

O presidente explicou que o intuito da medida, que foi anunciada oficialmente ontem, foi “atingir os mais pobres”. “Por volta de 80% das pessoas que tem conta no FGTS têm menos de R$ 500 reais. Lembro do meu tempo de tenente e capitão em que qualquer R$ 100, R$ 200 a mais que entrava de uma forma ou de outra no meu orçamento doméstico era muito bem-vindo”, disse. 

Bolsonaro comentou também que o País registrou o melhor resultado no número de empregos dos últimos 5 anos, com o registro de 408 mil novos empregos. “É um sinal de que a economia está reagindo”, afirmou. 

Ele também afirmou que a reforma da Previdência, já aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados, é necessária para ajudar na recuperação da economia, mas ressaltou que ela não atingiu os mais pobres. 

“Para alguns, a reforma da Previdência é uma quimioterapia. Sim, eu também gostaria que não fosse feita a reforma, mas Lula tentou lá atrás, Dilma tentou, Michel Temer tentou e não conseguiram. Realmente não é fácil, tem muita reação, mas passou na Câmara com larga margem. Isso é sinalizador para investidor de fora e de dentro que o Brasil está preocupado em fazer o dever de casa”, disse. “Se não fizer nada, quebra tudo. Nossa reforma não atingiu os pobres. Fomos obrigados a fazer e, no meu entender, o Brasil vai decolar na economia no ano que vem”, completou.

Estado de Minas

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