Acontece na próxima quarta-feira, 4, o júri popular do policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, após desentendimento por causa de festa de aniversário, em julho de 2022.
Marcelo foi morto no dia 9 de julho, enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos, com uma festa que homenageava o PT. Segundo testemunhas Jorge invadiu a comemoração gritando “Bolsonaro” e “mito”, ameaçou os presentes e saiu. Depois, retornou e ao reencontrar aniversariante atirou. Marcelo também estava armado e revidou, mas não sobreviveu.
O guarda municipal era casado e tinha quatro filhos. Também era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Sismufi), tesoureiro do PT municipal e foi candidato a vice-prefeito.
O policial penal trabalhava no presídio federal de Catanduvas (PR) e utilizou sua arma de trabalho no crime. Guara responde por homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e com perigo comum). O advogado do réu, Cláudio Dalledone, abandonou sua defesa por “inadimplemento contratual”, no último dia 19.
